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Já se passaram 98 anos do início do Genocídio Armênio, em 1915. Até hoje, o Estado turco (sucessor do Império Otomano) insiste em negar que a matança foi deliberada, e ainda reprime qualquer manifestação pró-reconhecimento dentro de suas fronteiras. E vários países (dentre eles o Brasil), em nome de manter as boas relações com a Turquia, não reconhecem o genocídio.
A Turquia atualmente nega o genocídio armênio. Ela diz que o povo daquele país passou por uma terrível mortandade e, que na verdade, agiu para defender a soberania nacional.
A Turquia também alega que o número de mortes é exagerado, afirmando ainda que estudos demográficos demonstram que antes da Primeira Guerra Mundial, viviam menos de 1,5 milhão de armênios em todo o Império Otomano. Conforme historiadores do período, mais de 1,5 milhão de armênios foram mortos na Armênia Oriental.
Esses genocídio mais tarde iria inspirar Adolf Hitler a fazer o mesmo com os judeus; é atribuído ao ditador nazista a frase: “afinal, quem fala hoje do extermínio dos armênios?”, contando com o esquecimento para argumentar a favor do plano de eliminar as populações judaicas da Europa.
Você pode encontrar mais informações, fotos e relatos no site, totalmente em português, acerca deste triste crime contra a humanidade:
Apud História e Religião
Imagem: Crucificações no genocídio armênio, 1915.
Postado por Rodrigo M. equipe História e Historiografia Brasil.
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