(Marcos Valnei – julho de 2013)
Faço e infrinjo minha própria lei
Desprezo o trono, desacato o rei
Minha história eu componho
Não me curvo a quem me destrata
Sou real e a sociedade abstrata
Então me imponho
O que é certo pra tantos, é errado pra mim
Não tinja meu começo com os tons do seu fim
Me deixe existir
E se lá na frente der com a cara no muro
Dispenso sua luz, prefiro o escuro
Que eu produzir
A vida é passageira e eu embarco com ela
Se a viagem machuca, aceito as sequelas
Corro meus riscos
Não é da sua conta o que penso ou faço
Tenho meu território, lugar e espaço
Escolho meus discos
Respeito sua tribo, sua fé e sua turma
Mas não deposito meu voto na urna
Da imposição
Se você vai pro céu e eu vou pro inferno
Aproveite o verão mas não quero o inverno
Faço minha estação.
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