Manifestação popular em Pyongyang durante aniversário de criação do país |
O líder supremo da República Popular Democrática da Coréia
(RPDC), Kim Jong-un, proferiu o discurso de ano novo via televisão. Na
intervenção, ele reiterou que as partes do sul e norte na península coreana
devem manter ativos, diálogo, comunicação e intercâmbio, e reestabelecer o laço
da etnia e sangue, a fim de concretizar a grande mudança das relações na
península coreana.
No discurso, Kim Jong-un exigiu da autoridade de Seul que
cesse todas as ações relativas à guerra e se esforçar pelo alívio da tensão e a
criação da paz na península coreana.
Kim Jong-un reiterou que “quando a autoridade de Seul mudar
sua posição através do diálogo, a negociação de alto nível pode ser retomada.
Além disso, quando o contexto estiver pronto, não haverá nenhuma razão de não
realizar diálogo de mais alto nível entre as partes, norte e sul. A RPDC vai se
esforçar ao máximo para promover a pratica do diálogo e o intercâmbio”.
Kim Jong-un ainda classificou os EUA como o maior inimigo, e
que teria incitado a separação da Coreia ao longo dos últimos 70 anos e exigiu
da parte norte-americana que abandone sua política hostil contra Pyongyang.
Coréia do Sul
A Coreia do Sul qualificou em 1 de janeiro como
"séria" a proposta feita pelo líder da vizinha do norte, Kim Jong-un,
para realizar negociações "de alto nível", e sugeriu que os dois
países reabram o diálogo em breve.
"Nosso governo espera que as Coreias reabram o diálogo
sem formalidades em breve", disse à imprensa Ryoo Kihl-jae, ministro de
Unificação, encarregado dos assuntos entre os dois países.
"O governo considera (a mensagem de Kim) séria, já que
mostra uma atitude positiva e em direção ao diálogo intercoreano e aos
intercâmbios", completou.
Esta mesma semana, um comitê para a reunificação do Sul
propôs um encontro entre ministros das duas Coreias em janeiro para aproximar
posturas.
A Coreia do Sul espera progressos significativos em sua
relação com o Norte no recém iniciado 2015, ano no qual se completa o 70º
aniversário do fim do domínio colonial (1910-1945) do Japão sobre a península
coreana.
As duas Coreias vivem tecnicamente em guerra, já que os dois
países nunca assinaram um tratado de paz, mas um cessar-fogo que interrompeu a
Guerra das Coreias (1950-1953) e que está em vigor até hoje.
A zona que divide as duas nações, o paralelo 38, é a
fronteira mais militarizada do mundo.
Fonte: Radio China Internacional e Voz da Rússia
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