A presidenta Dilma Rousseff tomou posse, nesta quinta-feira
(1°/01), do seu segundo mandato como líder do Brasil. Ao falar sobre os novos
desafios do novo governo, ela fez um panorama a respeito da conjuntura
internacional. Entre os destaques está o empenho na parceria com os Brics
(Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul).
“Nossa inserção soberana na política internacional
continuará sendo marcada pela defesa da democracia, pelo princípio de
não-intervenção e respeito à soberania das nações, pela solução negociada dos
conflitos, pela defesa dos Direitos Humanos, pelo combate à pobreza e às
desigualdades, pela preservação do meio ambiente e pelo multilateralismo. Com
os Brics, nossos parceiros estratégicos globais - China, Índia, Rússia e África
do Sul – avançaremos no comércio, na parceria científica e tecnológica, nas
ações diplomáticas e na implementação do Banco de desenvolvimento e na
implementação do acordo contingente de reservas”.
Ainda segundo Dilma, “Insistiremos na luta pela reforma dos
principais organismos multilaterais, cuja governança hoje não reflete a atual
correlação de forças global. Da mesma forma será dada ênfase as nossas relações
com a África, com os países asiáticos e com o mundo árabe”, disse. Para ela, “é
de grande relevância aprimorarmos nosso relacionamento com os Estados Unidos,
por sua importância econômica, política científica e tecnológica, sem falar no
volume de nosso comércio bilateral. O mesmo é válido para nossas relações com a
União Européia e com o Japão, com os quais temos laços fecundos”.
Representantes de pelo menos 136 nações e 14 organizações
internacionais estiveram presentes em Brasília para a posse da presidenta Dilma
Rousseff. Além de ministros, enviados especiais e embaixadores de vários
países, pelo menos 12 chefes de Estado e Governo estiveram na cerimônia.
Além dos líderes sul-americanos, prestigiaram a brasileira
as autoridades máximas de: Guiné-Bissau, José Mario Vaz; Gana, John Dramani
Mahana; Guiné Equatorial, Vicente Tomi; os primeiros-ministros da Suécia,
Stefan Löfven, e de Curaçao, Ivar Asjes, e o chefe de governo do Marrocos,
Abdelilah Benkirane.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também veio
ao Brasil, assim como os vice-chefes de Estado e de Governo da China, Li
Yuanchao; do Conselho da Assembleia Federal da Rússia, Alexander Torshin; de
Angola, Manuel Domingos Vicente; e o vice-primeiro ministro de Portugal, Paulo
Portas.
Além dos países representados, organizações internacionais
também enviaram representantes. Entre eles estão, a OMC (Organização Mundial do
Comércio), Roberto Azevêdo; da Unesco (Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura), Irina Bokova, primeira mulher eleita para o
posto, e o da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura), José Graziano.
Com informações do Opera Mundi
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