Hoje, são mais de 20.800 trabalhadores com carteira assinada
no município, 20% a mais que em 2008, quando havia 17.374 vagas de trabalho. No
acumulado do ano, Paranavaí fechou 2014 com um saldo positivo
Paranavaí fechou 2014 com um saldo positivo de 698 postos de trabalho |
Levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico revela que Paranavaí ampliou em 3.436 vagas a sua
força de trabalho formal entre os anos de 2009 e 2014.
Hoje, já são mais de 20.800 trabalhadores com carteira
assinada, cerca de 20% a mais do que o registrado no final de 2008, quando o
município tinha 17. 374 postos de trabalho formal.
Na última sexta-feira, o Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
referente a dezembro. Nele, Paranavaí apareceu com saldo negativo de 603
empregos. Foram 1.232 demissões contra 629 contratações.
O número é considerado normal para o período, conforme aponta
o histórico da Secretaria de Desenvolvimento, e é resultado das demissões em
massa nas atividades agrícolas, como a citricultura e o corte de cana de
açúcar.
“Quase todos os setores tiveram mais demissões do que
admissões e isto ocorre costumeiramente em todos os meses de dezembro, desde
que começaram os registros”, observa o secretário de Desenvolvimento Econômico,
Carlos Henrique Scarabelli.
O secretário aponta que, mesmo com um desempenho baixo,
Paranavaí teve um saldo melhor que as principais cidades do Estado e da região:
Umuarama (-641), Apucarana (-764), Foz de Iguaçu (-774), Cianorte (-866),
Londrina (-2.907), Maringá (-2.922) e a capital Curitiba (-12.042).
No acumulado do ano, Paranavaí fechou 2014 com um saldo
positivo de 698 postos de trabalho, quase o mesmo número de vagas que foram
criadas pelas cidades de Cianorte e Campo Mourão juntas. Segundo um
levantamento extraoficial, foi a 14º cidade do estado que mais criou empregos
no ano passado.
“Podemos afirmar que tivemos um resultado satisfatório, em
vista da eminência de uma crise econômica e do fato do Brasil já ter
evidenciado claramente a diminuição no mercado de trabalho. No ano de 2014 a
meta do governo era criar um milhão de postos de trabalho, mas criou menos de
400 mil. Mesmo assim, acreditamos em um cenário econômico promissor e que deve
vir com surpresas. Não podemos esquecer que em 2008 o Brasil também passou por
uma recessão técnica semelhante e em 2009 tivemos um dos melhores anos
econômicos no país”, afirmou com otimismo o secretário, que revelou ainda estar
em ritmo avançado as negociações para a instalação de uma loja de departamentos
na cidade, além da inauguração de outra com atuação no mercado nacional.
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