Isso é riqueza, não renda. É calculado como ativos menos
dívida.
Obviamente, bilionários como Bill Gates, Warren Buffett e
Mark Zuckerberg fazem parte deste 1%. Mas quem mais? Segundo o Credit Suisse,
outras 47 milhões de pessoas – todas com uma riqueza equivalente ou superior a
US$ 798 mil (R$ 2,06 milhões).
Isso inclui muitas pessoas em países desenvolvidos que não
se consideram ricas, mas que possuem uma casa quitada ou já tenham pago parte
significante de suas hipotecas.
Entre elas, estão 18 milhões de pessoas nos Estados Unidos,
o país com maior número de integrantes no grupo do 1%.
São 3,5 milhões na França, 2,9 milhões no Reino Unido e 2,8
milhões na Alemanha. A Alemanha tem a maior economia da Europa e a razão por
ter menos pessoas ricas, segundo o Credit Suisse, é que tem níveis menores de
pessoas com casa própria.
Há dois países asiáticos com mais de 1 milhão de pessoas
entre as mais ricas: Japão (4 milhões) e China (1,6 milhão).
E aproximadamente 295 mil brasileiros fariam parte desse
grupo seleto, de acordo com o Credit Suisse.
O país com a maior proporção de integrantes em relação à
população é a Suíça: um em cada dez – ou 800 mil dos 8 milhões – tem patrimônio
superior a US$ 798 mil.
Mas o relatório do Credit Suisse não conta a história
inteira, já que não leva em conta o custo para comprar bens em cada país, por
exemplo. Meio milhão de libras pode comprar um apartamento de um quarto no
centro de Londres, mas em outros países compra uma mansão. O estudo também não
leva em conta a renda.
Já para estar entre os 10% mais ricos, é necessário ter US$
77 mil em ativos (R$ 198 mil). E para figurar na metade de cima dos mais ricos
do mundo é preciso US$ 3.650 (R$ 9.408).
BBC
Nenhum comentário:
Postar um comentário