O processo de Lula no TRF4 já entrou na excepcionalidade de
atuação do órgão, graças ao relator, desembargador João Pedro Gebran Neto, demonstrando
a parcialidade do órgão. Não há sequer o cuidado de economizar parcialidades em
pontos mais relevantes. No quadro atual de ativismo do Judiciário, é-se parcial
em todos os momentos.
A sentença do juiz Sérgio Moro no caso do triplex foi exarada
em 12 de julho passado. No dia 31 de julho, dentro do prazo, a defesa de Lula
informou que apelaria da sentença.
O processo foi remetido então para o TRF4. Chegou ontem às
11:04. Às 17:45 houve a remessa interna para o relator. Às 18 horas, o relator
Gebran processou o despacho para intimar a defesa para apresentar as razões
recursais.
O prazo de 7 horas é o menor já registrado no TRF4 dentre
todos os prazos de processos analisados, comprovando a excepcionalidade com que
Gebran vem tratando os processos de Lula. São atitudes de magistrados que se
movem apenas de acordo com seus próprios interesses políticos, jogando para
segundo plano a responsabilidade em relação à imagem do Judiciário.
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