Em entrevista, o DJ falou sobre rap, sonhos, meditação e
política: Jair Bolsonaro é o “senhor de engenho da era moderna.”
Aos 49 anos, KL Jay alimenta sonhos “que a mão pode
alcançar”. “Eu quero lutar kung-fu, só quero saber me defender. Acho
lindo" / Foto: Igor Carvalho.
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Quando perguntado se os Racionais MC’s se converteram na
maior liderança do movimento negro no Brasil, KL Jay, integrante do grupo, não
titubeia. “Olhando de fora, como se eu não fosse [integrante], com certeza”. O
DJ justifica. “Ouvimos dos pretos, dos brancos, dos pobres e dos ricos: ‘Vocês
abriram minha mente’. Os Racionais têm uma grande participação na mudança de
realidade. Isso é fato.”
O maior grupo de rap do Brasil está de volta aos palcos, com
uma turnê que celebra os 30 anos da união de KL Jay, Mano Brown, Edi Rock e Ice
Blue. O DJ conversou com o Brasil de Fato e falou sobre diversos assuntos:
meditação, kung-fu, liberdade, sonhos e política.
“As máscaras estão caindo e vão cair muito mais”, afirma KL
Jay sobre os vazamentos do Intercept que escancararam a relação espúria entre o
ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, protagonistas da operação
Lava Jato. Sobre o presidente da República, o DJ foi enfático. “É o senhor de
engenho da era moderna.”
Aos 49 anos, KL Jay alimenta sonhos “que a mão pode
alcançar”. “Eu quero lutar kung-fu, mas não quero brigar com ninguém, só quero
saber me defender. Acho lindo. Quero praticar mais meditação também”, explica.
Par KL Jay, “Sobrevivendo no Inferno” é o disco clássico do
grupo “e do rap nacional”. O DJ elegeu, ainda, seu disco preferido entre todos
dos Racionais.
Saiba qual foi o escolhido assistindo o vídeo com a
entrevista na íntegra:
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