Esta é a realidade, ninguém está imune ás estocadas da língua alheia, nossa caminhada é acompanhada passo a passo pelos atentos de plantão, há sempre alguém reparando o que estamos fazendo, que meio estamos freqüentando ou onde não estamos indo. Nossa vida está escancarada aos olhos de todos, e estamos sujeitos a todos os tipos de interpretações.
“Matos tem olhos, paredes tem ouvidos”, em pequenas ou
grandes localidades, nada se faz às escondidas, por bem feito que seja, sempre
há um vazamento ou outro pondo em cheque a segurança daquele que andou na
contra a ordem. Todos são vítimas, muitos são agressores, o que fazemos ou
deixamos de fazer, de onde viemos, o que vestimos como andamos, com que ou com
quem andamos, tudo pesa na avaliação dos agentes da fofoca.
Submersos neste lodo de maldade se afloram os conceitos e os
preconceitos, uma única escorregada compromete o resto de tua vida, aliás, o
rótulo que te dão te acompanha além da própria vida. Sempre irão encontrar um
motivo para te criticar, em uma sociedade é impossível que se viva na plenitude
de ser invisível. Sem contar que neste antro de serpentes, muitos torcem por
tua queda, nesta competitividade onde a inveja e o orgulho alheio predominam,
muitos abominam teu triunfo.
No entanto, a grande verdade é que assim é e assim será,
desde que o mundo é mundo, os olhares estão atentos a tudo, talvez a melhor
saída seja relevar os falsos conceitos que fazem de ti, a melhor maneira é tranquilizar-se
em tua consciência, pois somente tu sabes de fato da tua vida o que é bom e
onde teu sapato aperta. Tu sempre estarás nos extremos, enquanto para uns tu és
anjo, para aqueles outros tu és demônio. Tudo também dependerá de onde os
componentes da sociedade faladeira estará te olhando. Cabe a você ter cautela
ou não, pois sem dúvida, alguém está cuidando de ti.
Por: Mateus Brandão de Souza – Graduado em História pela
FAFIPA
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