A Organização Mundial da Saúde
(OMS) informou hoje aqui que 2021 foi declarado o Ano Internacional dos
Trabalhadores da Saúde + para reconhecer seu trabalho durante o confronto com o
Covid-19.
O Diretor Geral da OMS, Tedros
Adhanom Ghebreyesus, disse que, de acordo com esta decisão, todos os países
devem aumentar os recursos dos profissionais de saúde e sua formação para acabar
com a pandemia, para a qual mais de 1,3 milhões de mortes já são relatadas.
'Estou muito feliz em ver a
decisão de designar o próximo ano como o Ano Internacional dos Trabalhadores da
Saúde e Cuidados com a Saúde. Precisamos fortalecer coletivamente nosso
investimento no treinamento de trabalhadores da saúde para acabar com a
pandemia de Covid-19 e alcançar o #Saúde para Todos. #ObrigadoHealthHeroes',
diz a manchete no Twitter.
Um relatório recente da OMS diz
que o Covid-19 expôs os trabalhadores da saúde e suas famílias a níveis de
risco sem precedentes.
Também indica que muitos países
estão relatando muito mais novas infecções por coronavírus entre os
trabalhadores da saúde do que na população em geral.
Em quase todos os estados de
baixa e média renda, cerca de 14% dos casos de Covid-19 relatados à OMS estão
entre os trabalhadores da saúde, e em algumas nações a proporção pode chegar a
35%, disse o relatório.
Além dos riscos físicos, a
pandemia exerce sobre eles níveis extraordinários de estresse psicológico, pois
permanecem em ambientes de alta demanda por longas horas, vivem com medo
constante de adoecer, são separados de suas famílias e enfrentam a
estigmatização social, diz a OMS.
Por sua vez, a Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS) relatou quase 570.000 trabalhadores da saúde com
o Covid-19 até setembro.
'Nossos dados mostram que quase
570.000 trabalhadores da saúde adoeceram em toda a região, e mais de 2.500
sucumbiram ao vírus', advertiu a diretora da agência de saúde Carissa Etienne em
uma declaração.
Também disse que 75% das pessoas
infectadas nesta área eram mulheres.
Entre as causas desses números, o
diretor da OPAS ressaltou a falta de treinamento do pessoal, hospitais
superlotados e a falta de equipamentos de proteção pessoal.
agp/cdg/bm/gdc
Via – Prensa Latina
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