Com o resultado da Pensilvania, o candidato Democrata alcançou 284 votos dos delegados, 14 votos a mais dos 270 de que ele precisava. Até agora o democrata alcançou 290 votos.
A confirmação da vitória do
candidato democrata Joe Biden nas eleições dos Estados Unidos teve ampla
repercussão mundial. No Brasil, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)
disse estar “muito feliz” com a derrota de Donald Trump. “Com ele, caem os que
fazem apologia à violência, os que negam as mudanças climáticas, os irresponsáveis
no combate ao coronavírus, os defensores do racismo. Ou seja, Bolsonaro está
ainda mais isolado nas suas absurdas posições”, afirmou.
Muito feliz com a derrota de Trump. Com ele, caem os que fazem apologia
à violência, os que negam as mudanças climáticas, os irresponsáveis no combate
ao coronavírus, os defensores do racismo. Ou seja, Bolsonaro está ainda mais
isolado nas suas absurdas posições.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) November 7, 2020
Flávio Dino disse ainda que
“consolida a terrível fama de pé frio de Bolsonaro na arena internacional”.
Agora mesmo que em reunião da Cúpula do G-20 ninguém vai querer tirar foto e
posar de ‘melhor amigo’. O Brasil merece destino e imagem melhores”, agulhou.
A presidenta do PCdoB, Luciana
Santos, afirmou que com a eleição de Biden os Estados Unidos dizem não às fake
news, ao ódio, ao racismo, à homofobia e ao terraplanismo “representados por
Trump lá e por Bolsonaro aqui”. “É um resultado a favor da vida, da ciência e
da democracia, destacou.
Com a eleição de Biden, os EUA dizem NÃO às fake news, ao ódio, ao
racismo, à homofobia e ao terraplanismo representados por Trump lá e por
Bolsonaro aqui. É um resultado a favor da vida, da ciência e da democracia.
— Luciana Santos (@lucianasantos) November 7, 2020
Também no campo da oposição ao
presidente brasileiro Jair Bolsonaro, fiel aliado de Trump, manifestaram-se
diversos representantes políticos. Foi o caso do governador do Espírito Santo,
Renato Casagrande, que aviou a vitória de Biden como uma derrota do que chamou
de “politicamente incorreto”. “Um sinal de que a maioria dos americanos estão
preocupados com o fortalecimento das instituições democráticas, meio ambiente,
direitos humanos e cultura de paz. Um bom sinal para a política mundial”, disse
ele no Twitter.
O governador do Rio de Janeiro,
Wilson Witzel, afastado por um processo de impeachment, afirmou que “a vitória
de Joe Biden representa o fim do extremismo nos Estados Unidos, país que tem
forte poder de influência sobre as democracias do mundo”. “Que os ventos do fim
do extremismo cheguem ao Brasil também”, afirmou.
Para o governador do Rio Grande
do Sul, Eduardo Leite, a eleição de Biden representa uma “vitória da ponderação
sobre o extremismo”. “É vitória da civilidade sobre a irracionalidade. Que a
mudança semeada pelos americanos sirva de exemplo e pavimente novos e mais
felizes caminhos para a democracia e o respeito à diversidade no mundo”,
afirmou.
Perpétua Almeida, líder do PCdoB
na Câmara dos Deputados, disse que o mundo ficará melhor sem Trump. “A derrota
de Trump é a vitória da civilização, da democracia. Daqui a 2 anos, será a
nossa vez, Brasil, se Deus quiser!”, considerou. Segundo ela, o resultado
“significa a derrota de um extremista autoritário e a vitória da civilização e
da democracia. “De nossa parte, não podemos nos permitir uma relação servil nem
com Estados Unidos e nem com nação nenhuma, porque as nações não têm amigos,
elas têm interesses, que devem ser defendidos por seu povo e seus
representantes. Daqui pra frente, espero que o governo Bolsonaro estabeleça
relações sadias e de cooperação entre as duas nações”, afirmou.
O presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia, avaliou a vitória de Biden como um processo que “restaura
os valores da democracia verdadeiramente liberal, que preza pelos direitos
humanos, individuais e das minorias”. “Parabenizo o presidente eleito e, em
nome da Câmara dos Deputados, reforço os laços de amizade e cooperação entre as
duas nações”, disse.
Felipe Santa Cruz, presidente da
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou que “a derrota de Trump é um
símbolo”. “Será estudada como o início da decadência da política que nasceu
decadente e se alastrou breve, porém duramente, por vários cantos do mundo. É o
marco da queda do negacionismo. Da era em que foi preciso defender a Terra
Redonda”, ironizou
José Guimarães (PT-CE), líder da
Minoria na Câmara dos Deputados, avaliou que a vitória de Biden representa não
só a derrocada de Trump, mas também uma duríssima derrota para Bolsonaro. “O
governo brasileiro se aliou aos interesses norte-americanos e, hoje, está
isolado internacionalmente. É também uma derrota do autoritarismo, do ódio, de
toda a perversidade que Trump representa”, destacou.
Segundo ele, “os ventos
democráticos sopram na América”. “As eleições na Bolívia, o plebiscito no Chile
e a derrota de Trump mudam a correlação de forças no mundo. É a vitória da
decência, da democracia. Que o novo presidente restabeleça as relações
diplomáticas com as nações. Não há mais espaço para a atual subserviência do
Estado brasileiro que tanto tem comprometido a nossa soberania. Trata-se de
grande vitória que deve ser comemorada por todos os democratas do mundo!”,
disse.
O senador José Serra afirmou que
a vitória de Biden traz alívio para um mundo submetido à dupla ameaça da
pandemia e da competição hegemônica. “Seu compromisso com a democracia, com
instituições e acordos internacionais, será bem-vindo por aliados e adversários.
Um perfil conciliador e longa experiência de missões diplomáticas limitam
riscos de impulsos belicosos, com ameaças à paz mundial. O Brasil só tem a
ganhar reiterando sua tradição de cooperação independente com o futuro governo
Biden”, afirmou.
O senador Randolfe Rodrigues
(Rede-AP) avaliou que a derrota de Trump é uma vitória da humanidade, põe freio
ao populismo fascista, devolvem os Estados Unidos para o acordo de Paris,
restabelecem a convivência civilizatória e aumenta a pressão por um novo modelo
de desenvolvimento no planeta. “Que os ventos do norte cheguem ao Brasil”,
destacou.
Alessandro Molon, líder do PSB na
Câmara dos Deputados, disse que a derrota de Trump é uma vitória de todo o
planeta. A volta dos Estados Unidos ao Acordo de Paris vai aumentar a pressão
no mundo pela redução do desmatamento e investimento em energia limpa e
sustentável. No Brasil não será diferente, avaliou
Marina Silva, ex-ministra e ex-candidata à Presidência, afirmou que a vitória de Biden “é um sopro de esperança para aqueles que acreditam que a crise civilizatória pode ser superada”. “Ao mesmo tempo, aumenta a responsabilidade de todos aqueles que defendem a democracia e seus valores como essenciais para a construção de caminhos que nos levem a um mundo menos desigual, que valorize a diversidade como força-motriz do desenvolvimento humano e comprometido com o combate à emergência climática”, disse.
Via – Portal Vermelho
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