As sombras estão se aproximando da América Latina. O golpe
paraguaio, apresentado como um processo democrático, faz lembrar a ditadura
brasileira, que em tese respeitava as instituições da república, mas na prática
significou o abandono do diálogo e do respeito com a sociedade civil. O
presidente eleito e legítimo foi deposto sem possibilidade de defesa. Em
Assunção, os grandes empresários estão satisfeitos com a mudança repentina, mas
não o povo, que está indo às ruas clamar pela volta de Lugo. Resta-nos o
espanto e a descrença na nossa estabilidade política, muito próxima daquilo que
aconteceu no Paraguai.
No Movimento Direito Para Quem
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