Brasileiro é contra o casamento gay, a legalização da maconha e a
descriminalização do aborto. Outros temas polêmicos, como pena de morte, bolsa
família e privatização da Petrobras também fizeram parte da pesquisa. Veja a
seguir
Brasileiro ainda tem visão conservadora sobre temas tabus,
como casamento gay, despenalização do aborto e legalização da maconha (Imagem:
Pragmatismo Político)
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Pesquisa mostra divisão dos brasileiros em relação ao casamento gay: 53%
contra e 40% a favor.
A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo revela que 79% dos eleitores
brasileiros são contra a descriminalização da maconha, e apenas 17% a favor. Um
placar semelhante envolve a questão do aborto: 79% são contrários à legalização
e 16%, favoráveis. A maioria — ainda que por margem não tão larga — também
rejeita o casamento gay: 53% a 40%.
Pena de morte
Segundo o levantamento, a população também está dividida em relação à pena
de morte: 46% defendem a medida, e 49% a rejeitam. Já a redução da maioridade
penal tem o apoio de oito em cada dez brasileiros.
Bolsa Família
A pesquisa mostra ainda apoio significativo ao programa Bolsa Família,
principal programa social do governo federal: 75% se dizem favoráveis e 22%,
contrários. Entre os que têm renda mensal de até um salário mínimo, a taxa de
apoio chega a 90%.
Privatização da Petrobras
A privatização da Petrobras, bandeira levantada pelo candidato à
Presidência Everaldo Pereira (PSC), não comeve muito o eleitorado e é rejeitada
por 59% — apenas 22% dos eleitores que participaram da pesquisa se disseram
favoráveis à ideia.
Casamento gay
Os dados da pesquisa mostram ainda que os homens são os que mais
rejeitam o casamento entre pessoas do mesmo sexo: 58% deles são contra. Já
quando se trata das mulheres, 49% são contra e 44% se dizem a favor.
Há faixas do eleitorado que são majoritariamente favoráveis à bandeira
da comunidade gay: 51% entre os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos, e
55% entre os mais escolarizados, com curso superior. Já a legalização da
maconha e do aborto não é defendida nem pelos mais jovens: 74% e 77%,
respectivamente, são contrários.
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