Segundo recentes pesquisas, o presidente Morales se mantém como favorito para ganhar as eleições com uma média de 54% das intenções de votos. |
Além dessa força política, a atual campanha envolve os
opositores Unidade Democrática (UD) de Samuel Doria; Partido Democrata
Cristiano (PDC) de Jorge Quiroga; Movimiento sin Medo (MSM) de Juan do Granado
e Partido Verde de Bolívia (PVB) de Fernando Vargas.
Nesta jornada, as cinco organizações estarão nas ruas do
país à conquista do voto cidadão com caravanas, atos em parques e praças,
caminhadas e distribuição de folhetos com seus projetos de governo.
Desde ontem seus candidatos podem fazer propaganda diária
nos meios de comunicação também para divulgar suas propostas e somar prosélitos.
Mas o Serviço Intercultural de Fortalecimento Democrático-
que monitora a publicidade eleitoral- evocou evitar a guerra suja e advertiu
que retirará as mensagens destinadas a tirar prestígio a adversários.
A última etapa da campanha caracterizou-se por um aumento
das acusações entre os partidos em pugna, a mudança de militantes opositores
para o MAS e a difusão de rumores sobre um possível aumento do preço da
gasolina.
Segundo recentes pesquisas, o presidente Morales se mantém
como favorito para ganhar as eleições com uma média de 54% das intenções de
votos.
Doria figura como seu rival mais próximo com 19,1% de apoio,
enquanto Quiroga tem 9,1%, Granado obteve 2,7% e Vargas 0,2%.
Analistas coincidem em que o primeiro mandatário indígena
tem a seu favor os lucros socioeconômicos atingidos desde 2006, quando chegou
ao poder.
Morales empreendeu com sucesso a nacionalização de setores e
empresas estratégicas como os hidrocarbonetos, a mineração e as
telecomunicações, bem como a repartição dos recursos mediante bônus
assistenciais e a visualização de segmentos tradicionalmente marginais.
Essas políticas permitiram que a Bolívia deixasse de se
considerar em 2011 como o país mais pobre da América do Sul, registrasse o
maior crescimento econômico da região desde o ano passado e sua estabilidade
social.
Em 12 de outubro, mais de seis milhões de bolivianos
escolherão o presidente e vice-presidente da nação andina, além dos membros do
Parlamento nacional, das legislaturas departamentais e deputados a órgãos
regionais.
1043 candidatos competirão, deles 333 são do MAS, 285 de UD,
208 do MSM, 112 do PDC e 105 do PVB.
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