Richa não implantará 33% da hora-atividade em 2013; professores discutem greve neste sábado
No Blog do Esmael
Ainda não é desta vez que o governo de Beto Richa (PSDB) cumprirá a promessa de campanha de implantar as 33% da hora-atividade aos professores, como prevê a Lei Nacional do Piso, aprovada em 2008.
Por meio do vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns (PSDB), o governo propôs pagar a hora-atividade em carnê, a la Casas Bahias, em suaves prestações a perder de vista, começando com 5% de aumento.
Atualmente, os professores têm 20% de hora-atividade, ou seja, de 20 horas, 16 são em sala de aula e 4 são para atividades como corrigir provas, planejar aulas, etc. A proposta do governo amplia das quatro atuais para 5 horas-atividade.
A secretaria de Estado da Educação (SEED) se dispõe a reduzir de 16 para 15 aulas semanais. Nada mais.
Para cumprir 100% da Lei do Piso, os 33% das aulas hora-atividade teriam que chegar entre 7 e oito aulas. A SEED teria que reduzir para entre 13 e 12 aulas semanais.
Na prática, a proposta dos tucanos Arns e Richa consiste em conceder migalhas aos educadores para evitar, a qualquer custo, a possibilidade de greve no início do ano letivo de 2013. A categoria tem assembleia neste sábado (15), a partir das 8h30, na Sociedade Thalia, no Centro de Curitiba.
A distribuição de aulas para professores da rede pública estadual para o ano letivo de 2013 será feita entre os próximos dias 17 e 21 de dezembro.
Para evitar a greve, Richa e Arns até colocaram um mel na chupeta dos profissionais da educação ao anunciar que todos, efetivos e contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS), receberão o 13º salário nesta sexta-feira (14).
Como disse minha atenta secretária, “não fizeram mais do que cumprir a obrigação e a lei trabalhista”. Portanto, nenhuma bondade além da lei.
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