O Brasil ficou na 69ª posição do ranking global da ONG
Transparência Internacional (TI), que analisou os 175 países mais corruptos do
mundo
O Brasil ficou na 69ª posição, com 43 pontos, do ranking
global da ONG Transparência Internacional (TI), que analisa a percepção da
corrupção em 175 países em uma escala de 0 (extremamente corrupto) a 100 (muito
transparente) e foi divulgado nesta quarta-feira.
O Brasil divide a 69ª colocação com outros seis países: Bulgária,
Grécia, Itália, Romênia, Senegal e Suazilândia.
Em relação à América Latina, Uruguai e Chile foram os
melhores colocados, na 21ª posição com 73 pontos, seguidos por Porto Rico (31º
– 63 pontos) e Costa Rica (47º – 54 pontos).
Na sequência ficaram Cuba (63º – 46 pontos), Brasil (69º –
43 pontos), El Salvador (80º – 39 pontos), Peru (85º – 38 pontos), Colômbia e
Panamá (94º – 37 pontos), Bolívia e México (103º – 35 pontos) e Argentina (107º
– 34 pontos).
Os países latino-americanos com pior desempenho foram
Paraguai (150º – 24 pontos) e Venezuela (161º – 19 pontos).
O índice anual da TI, que mede a percepção da corrupção no
setor público de cada país através de vários estudos comparativos, destaca que
o 69% dos países analisados tiveram pontuação inferior a 50 (58% dentro do G20)
e que a média mundial é de 43 pontos.
Dinamarca, com 92 pontos, Nova Zelândia (91), Finlândia
(89), Suécia (87) e Noruega (86) lideram a classificação, com variações
pequenas em relação às últimas edições.
De maneira similar, apenas com pequenas oscilações, na parte
inferior do ranking continuam Somália e Coreia do Norte, ambos com oito pontos,
seguidos por Sudão (11), Afeganistão (12) e Sudão do Sul (15).
O relatório também ordena as regiões em ordem decrescente de
transparência, situando em primeiro lugar a Europa Ocidental (66 pontos),
seguida pelas Américas (45), Ásia-Pacífico (43), Oriente Médio e Norte da
África (38), Europa Oriental e Ásia Central (33) e África Subsaariana (33).
A nova edição do Índice de Percepção da Corrupção da TI,
considerado um referencial na luta contra os crimes financeiros, coloca
novamente Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia com as melhores notas globais,
enquanto os piores colocados foram Somália, Coreia do Norte e Sudão.
Agência EFE - Pragmatismo Político
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