Amostra grátis, vinda do Paraná, sobre a versão tucana da “Responsabilidade Fiscal” que você viu ser fervorosamente defendida por Aécio Neves, Caiado e a tucanagem, chamando a Presidenta Dilma Rousseff de “criminosa” e “mentirosa”. Vá lendo a Folha e veja como falta um caquinho de espelho que seja na parede dos tucanos:
Reeleito no primeiro turno, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), aprovou na noite desta terça (9) um “tarifaço” que prevê aumento do IPVA e do ICMS no Estado. É o primeiro governador eleito que aumenta impostos neste final de ano.Serão impactados produtos como medicamentos, gasolina, material escolar, roupas, móveis e eletrodomésticos. O imposto sobre veículos irá de 2,5% para 3,5%, depois de dez anos sem reajuste. (Perguntinha: reajuste em alíquota?)
Em crise financeira, o governo Richa se queixa de pouca receita e tenta fazer frente ao aumento de despesas, especialmente no funcionalismo, que quase atingiu o limite máximo previsto em lei.
Por falta de cobertura orçamentária, o Governo do Paraná parcelou o pagamento de férias a servidores e suspendeu as obras públicas.
O empresariado reclama que a medida irá impactar a indústria, a economia local e aumentar a inflação, e pediu a revisão da proposta.“Não adiantou. O governador está irredutível”, disse o presidente da Fiep (Federação das Indústrias do Paraná), Edson Campagnolo, para quem “toda a sociedade vai perder”. “É uma incompetência de gestão. Incharam a máquina.”
Richa é um comediante: “Evidentemente (o pacote) aumenta impostos, mas com muita responsabilidade.”
Ah, lá é responsabilidade, em Brasilia é irresponsabilidade e “manobra fiscal”.
Com isso, deve valer a partir de abril do ano que vem o aumento de 12% para 18% ou 25% da alíquota do ICMS sobre uma extensa lista de produtos, que pode atingir até 95 mil itens de consumo popular, como medicamentos, produtos de higiene e eletrodomésticos. Também está mantida a elevação de 40% na alíquota do IPVA e de um ponto porcentual na do ICMS da gasolina.Os deputados também autorizaram o governo do estado a fechar um empréstimo de US$ 300 milhões (R$ 770 milhões) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Outro projeto polêmico, a taxação de 11% para os aposentados e pensionistas do estado que recebem acima do teto do INSS, hoje fixado em R$ 4.390,24, também foi aprovado.
E quem é o “Armírio Fraga” destas “medidas impopulares” do Aécio das Araucárias?
“O pacote foi concebido pela secretaria da Fazenda, que será assumida pelo auditor fiscal Mauro Ricardo. Ex-secretário da Fazenda de José Serra no governo paulista, ele estava à frente das finanças da Prefeitura de Salvador (de ACM Neto).
Quem sabe o PSDB apresenta isso aí como proposta para enfrentar a crise?
Via Tijolaço
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