Um incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, deixou pelo menos 245 mortos e centenas de feridos, na madrugada deste domingo. Segundo o Corpo de Bombeiros, o uso irregular de um sinalizador durante o show de uma banda teria provocado a tragédia. O incêndio teria começado às 2h30 da madrugada após uma faísca atingir o teto de isolamento acústico da boate. Autoridades dizem que o número de mortos pode aumentar.
Os bombeiros já controlaram o incêndio na casa, que está localizada na rua Andradas, número 1925, mas ainda faz o trabalho de rescaldo e reconhecimento de danos. Equipes no local dizem que a estrutura do prédio ficou destruída e corre risco de desabar. No local, era realizada uma festa universitária e a casa estava lotada com muitos jovens e adolescentes. Estima-se que mais de 2.000 pessoas estavam na boate.
A Brigada Militar confirmou que o número de mortos no incêndio em uma boate em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, já chega a 245 mortos. O resgate dos corpos também foi concluído no fim da manhã deste domingo. Outras 48 pessoas estão feridas e recebendo atendimento. O incêndio na boate Kiss começou na madrugada deste domingo (27).
A polícia e o Corpo de Bombeiros ainda trabalham no local, checando as circunstâncias do fogo e retirando corpos da área. O número de pessoas que estavam na boate ainda não foi confirmado pelos autoridades. A festa reunia estudantes da Universidade Federal de Santa Maria, dos cursos de pedagogia, agronomia, medicina veterinária, zootecnia e dois cursos técnicos.
Todos os hospitais da região estão recebendo as vítimas. São ao menos seis casas de saúde. Voluntários estão auxiliando os trabalhos na cidade. "Estamos mobilizando todo o estado, temos hospitais de diversas regiões se disponibilizando para ajudar. De Canoas, Santo Ângelo, Santa Cruz, enfim. Todos estão colaborando para oferecer o melhor atendimento possível. Os trabalhos são intensos e é preciso uma mobilização muito grande", ressaltou o Secretário Estadual da Saúde, Ciro Simoni, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Via PROF MOISÉS, O AMIGO DA HISTÓRIA
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