O mundo das tatuagens nos anos 20, protagonizado por uma
mulher
Nos dias de hoje, uma mulher com o corpo coberto de
tatuagens ainda tem a capacidade de ferir algumas susceptibilidades. Na década
de vinte, uma mulher na mesma condição preencheria todos os requisitos para ser
considerada um atentado à saúde pública. Esta é a história de Betty Broadbent,
a mulher com coragem suficiente para exibir o corpo que criou.
Tudo começou quando Betty conheceu o tatuador Jack Red Cloud,
em Nova Jérsia. O corpo tatuado de Cloud despertou desde logo o interesse da
jovem, que na altura tinha apenas catorze anos. A partir deste encontro, Beety
passou de protótipo de menina bem comportada, com o seu emprego de ama, para
entrar num mundo diferente, que faria de si uma pessoa singular.
Foram inúmeros os artistas que contribuíram para os mais 350
trabalhos expostos no corpo desta mulher. Numa época em que muitas pessoas
ignoravam o conceito de tatuagem, Betty Broadbent decidiu viver disso. O Circo,
que na altura ainda apresentava espectáculos com pessoas “menos comuns”, viu em
Broadbent uma galinha dos ovos de ouro.
A sua carreira circense acabou por se tornar numa rampa de
lançamento para o sucesso. Com o reconhecimento de todos os seus fãs, Betty
tornou-se ela mesma numa tatuadora.
No O machismo nosso de cada dia - Via http://lounge.obviousmag.org/ epiphanie/2012/08/ as-primeiras-tatuagens-no-femin ino.html
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