Por que a direita fascista do Paraná queria o Betinho?
Os dois primeiros anos de gestão do governador Beto Richa
(PSDB) não foram nada bons para as escolas paranaenses. O tucano destinou média
anual de R$ 70 milhões, em 2011 e 2012, para obras nas escolas da rede pública
estadual. O valor é quase a metade dos R$ 130 milhões — também média anual —
gastos nos governos peemedebistas de Roberto Requião e Orlando Pessuti.
Os números acima compõem a reportagem de Rosana Félix, do
jornal Gazeta do Povo, edição desta segunda-feira (21). O veiculo é
“insuspeito” ao fazer a comparação, pois até as capivaras do Parque Barigui
sabem que a “velha senhora” não engole Requião nem com farinha.
Se 2011 e 2012 foram ruins para a Educação, este ano pode
ainda ser pior. O secretário da Educação e vice-governador, Flávio Arns (PSDB),
tende a ficar na pasta, mas esvaziado, com a caneta sem tinta. Ao longo dos últimos
dias, o Palácio Iguaçu cogitou substituí-lo pela ex-secretária Alcione Saliba,
mas recuou devido à repercussão negativa a acerca do nome da ex-ajudante de
Jaime Lerner.
Para se ter uma ideia do enfraquecimento do vice Arns, as
obras nas escolas não ficarão mais com a Secretaria de Estado da Educação
(SEED). Serão responsabilidades de outro órgão, provavelmente da Paraná
Edificações. Ou seja, a Educação ficará com zero de orçamento para a
infraestrutura. A área ficará totalmente dependente da tecnocracia
governamental.
O governo de Beto Richa, neste terceiro ano, tende a ser
pautado pela crise na Educação, pois há uma greve anunciada para março.
Professores exigem o cumprimento da Lei Nacional do Piso, que prevê a
implantação de 33% das horas-atividades. Arns enfraquecido, com a caneta vazia,
caminha lentamente rumo ao cadafalso. Este é o cenário.
Via Folha de Maringá - http://www.folhademaringa.com.br/requiao-investia-mais-nas-escolas-quase-o-dobro-de-richa/
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