Situação caótica na prefeitura de Itaúna do Sul.
Em reunião com vereadores, o prefeito Pedro Castanhari disse que dívida herdada da administração anterior aproxima-se aos R$ 2 milhões. Uma situação de difícil solução é a divida com a Copel.
No Diário do Noroeste
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Prefeito Pedro Castanhari, de Itaúna do Sul, convocou
reunião com a participação dos vereadores
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O prefeito Pedro Castanhari, de Itaúna do Sul, convocou recentemente uma reunião com a participação dos vereadores eleitos
para explanar a real situação da dívida municipal herdada da administração
passada e outros assuntos relativos ao início de seu mandato.
A reunião teve seu início às 9h00 e participaram, a convite
do prefeito, o vice José Carlos Boso, o secretário de Administração Thiago
Castanhari, o assessor jurídico Nelson Brito dos Santos, os vereadores Edson M.
Guimarães, Dirceu Borracheiro, Romi, Sidnei Carrilho, Silvio de Mazzi,
Tiãozinho e o presidente da Câmara, Manoel Messias Gonçalves. Ausentes por
compromissos agendados anteriormente, Antonio Navarro e Adriano Sotoriva.
Pedro Castanhari disse que irá fazer uma administração
transparente, em todos os sentidos, pois é direito dos vereadores estarem bem
informados dos atos do executivo municipal, como também os munícipes.
Pedro confirmou que a reunião seria para dar ciência aos
presentes, das primeiras decisões a serem tomadas por ele, colocando que se
algum vereador que se colocar contra, ele não poderá executá-las.
Ao referir-se a dívida herdade da administração anterior,
que disse aproxima-se aos R$ 2 milhões, destacou que a maior sequela herdada
não seria a dívida, mas sim a situação do funcionalismo público em relação ao
plano de carreira.
Castanhari ressaltou que deverá contratar em regime de
urgência, através de licitação, uma equipe que irá elaborar o plano de carreira
que será implantado em sua administração em breve, mas para isso deverá receber
o parecer favorável de todos os vereadores.
Pedro ainda abordou as cobranças que virão, devido ao
abandono, que encontram-se o parque das castanheiras, as ruas e avenidas, e em
especial a área da saúde que está em situação difícil, inclusive com o
consórcio de saúde suspenso, pelo débito contraído nos últimos 5 meses, num
montante de R$ 24.450,000, sendo que para piorar a situação, segundo Pedro, o município
não tem como pagar esses valores no momento, e que está tentando junto aos
responsáveis, um parcelamento e a liberação de algumas consultas de emergência.
Outra situação de difícil solução é a dívida com a Copel
(Companhia Paranaense de Energia), que já oficiou o município, informando que,
se o debito não for sanado, encaminhará o órgão municipal ao Cadastro
Informativo de créditos não quitados do setor público federal - Cadin.
Se isso vier a ocorrer, o repasse de recursos dos governos
federal e estadual será suspenso, deixando o município de Itaúna do Sul numa
situação ainda mais delicada.
Ainda explanando a situação, o prefeito Pedro Castanhari
destacou estar preocupado com o estado das estradas rurais, com a possibilidade
de uma epidemia da dengue, devido a incidência do mosquito, colocar o município
como o segundo maior índice no estado. São Miguel do Iguaçu aparece em primeiro
no ranking com o índice de 8,70%; depois Itaúna do Sul, com 5,88%.
Outros problemas que foram levantados pelo prefeito: A
inexistência de alguns bens públicos, o estado precário dos veículos leves e
pesados, inclusive os ônibus do transporte escolar e a patrola.
Finalizando Pedro ressaltou já ter conseguido junto ao
governo estadual 10 computadores novos para a informatização da saúde no
município. A realização de leilão de veículos públicos, a realização do
arrastão no combate ao mosquito transmissor da dengue e a limpeza de
repartições públicas e trevo de acesso.
Todos os vereadores presentes aprovaram as medidas e atitudes
do prefeito Pedro Castanhari e afirmaram estar ao inteiro dispor do mesmo para
aprovarem todas as medidas que resultem no bem do município e da população
itaunense.
(Por Ademir Zílio, sec. Com. De Itaúna do Sul).
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