La Paz - O
potencial hidroelétrico da Bolívia aumentou este ano para 42 mil megawatts, publicou
hoje ontem o jornal Los Tiempos de Cochabamba.
De acordo com o jornal, o ministro de Hidrocarbonetos e
Energia, Luis Alberto Sánchez, confirmou a notícia depois de um estudo
preliminar, pois, a seu entender, a quantidade é bem mais elevada.
O potencial hidroelétrico estudado até o momento estima-se
que está em 42 mil megawatts, obviamente é um estudo preliminar, porque supomos
que seja bem mais, ressaltou Sanchez.
O Ministro acrescentou que se busca implementar, através da
Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE), três megaprojetos hidroelétricos como
El Bala, Rositas e a instalação de uma hidroelétrica binacional com o Brasil,
no rio Madeira.
Sánchez mencionou que o projeto hidroelétrico El Bala será
fixado sobre o rio Beni e que o mesmo é um dos mais importantes, pois gerará
entre 1.600 e 4.000 megawatts de energia elétrica.
Declarou que o projeto está em processo de estudo de
pré-elaboração para determinar a viabilidade de construir uma grande represa ou
várias tipo cascata.
Quanto ao programa hidroelétrico Rositas, informou que será
instalado no departamento de Santa Cruz e que o mesmo produzirá quatro mil
megawatts de energia para exportação.
Igualmente, agregou, prevê-se construir uma hidroelétrica
binacional no rio Madeira que gerará cerca de três mil megawatts de
eletricidade e para o qual se espera a visita de uma comissão de alto nível da
empresa Eletrobras do Brasil.
O Governo tem como objetivo gerar no período 2015-2025 cerca
de 13 mil megawatts de energia elétrica, dos quais três mil, cobrirão a demanda
interna e o resto possibilitará cumprir os compromissos de exportação.
Ontem o presidente da Empresa Nacional de Eletricidade
(ENDE), Eduardo Paz, confirmou que o país investirá 27 bilhões de dólares nos
próximos 10 anos para gerar energia elétrica.
Paz declarou que a cobertura de energia elétrica atinge 97
por cento nas regiões urbanas e 67 por cento nas rurais e informou que o
objetivo é manter o apoio ao governo para estender as redes.
Via - Prensa Latina
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