27 de novembro, é o Dia Nacional pela Legalização da Maconha e Combate ao Câncer, que busca reafirmar e difundir os usos e possibilidades medicinais da maconha.
Um estudo publicado na revista “Nature Reviews-Cancer”, fornece uma explicação histórica e detalhadas sobre como o THC e os canabinóides naturais combatem o câncer, mas preservam as células normais.
O estudo de Manuel Guzmán de Madrid, Espanha descobriu que os canabinóides, os componentes ativos da maconha, inibem o crescimento de tumores em animais de laboratório. Eles fazem isso através da modulação das principais vias de sinalização celular, induzindo a parada do crescimento e morte de células tumorais, bem como inibindo o crescimento de vasos sanguíneos que alimentam o tumor.
O estudo de Guzman é muito importante, de acordo com o Dr. Ethan Russo, um neurologista e autoridade mundial sobre a cannabis medicinal: “O câncer ocorre porque as células se tornam imortais, pois elas não prestam mais atenção aos sinais normais de desligar o crescimento. Uma função normal de remodelação no corpo exige que as células morram sob controle. Esta é a chamada apoptose, ou morte celular programada. Esse processo deixa de funcionar em tumores. O THC promove o seu reaparecimento, para que os gliomas, leucemias, melanomas e outros tipos de células, com efeito, fiquem atentas aos sinais, parem de se dividir, e morram. ”
“Mas, isso não é tudo“, explica Dr. Russo: “A outra forma que os tumores crescem é garantindo que estes sejam alimentadas: eles enviam sinais para promover a angiogênese, o crescimento de novos vasos sanguíneos. Os canabinóides também desligam esses sinais. É verdadeiramente incrível, e
elegante.”
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Em outras palavras, este artigo explica diversas maneiras em que os canabinóides podem ser utilizados para combater o câncer, e, como diz o artigo, “Os canabinóides são geralmente bem tolerados, e não produzem os efeitos tóxicos das quimioterapias convencionais.“
Normalmente, qualquer história que sequer sugira a possibilidade de um novo tratamento para o câncer é saudada com manchetes sobre a “cura do câncer”, quão remota e improvável seja. Mas se a maconhaestiver envolvida, não esperem nenhuma cobertura da mídia, já que os editores tradicionais vêm silenciosamente matando esta história nos últimos 30 anos.
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