Quase 6.200 notificações de casos suspeitos de dengue. O número corresponde ao total de registros feitos nos municípios do Extremo-Noroeste desde 1º de janeiro até 28 de novembro deste ano, e reforça o alerta: uma epidemia generalizada pode ter início mais cedo ou mais tarde.
É que muitas cidades tiveram índices de infestação por Aedes
aegypti, o mosquito transmissor da dengue, acima do tolerado pelo Ministério da
Saúde. Somando a isso o fato de haver pessoas com a doença, ou seja, existe a
circulação do vírus, pode ser questão de tempo até que a quantidade de casos
positivos aumente.
Considerando o total de confirmações ao longo do ano, os
casos mais preocupantes são: Nova Londrina (1.412), Marilena (891), Loanda
(370), Tamboara (245), Itaúna do Sul (186), Querência do Norte (186), Diamante
do Norte (184) e Alto Paraná (100).
Nas últimas três semanas foram cinco notificações de
pacientes com sintomas semelhantes aos da dengue. Ainda não há confirmação de
que tenham contraído a doença, porque os resultados laboratoriais não foram
concluídos. Antes disso, no período de 2 a 8 de novembro, foram seis
confirmações de dengue em Itaúna do Sul.
O chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 14ª Regional de
Saúde, Walter Sordi Junior, disse que apesar da redução na quantidade de casos
positivos nas últimas semanas, os cuidados não podem ser interrompidos. Por
isso, onde são feitas notificações, é estabelecida uma rotina de monitoramento,
com ações de bloqueio que evitam a propagação da doença.
Sordi Junior também lembrou que as prefeituras da região não
poderão conceder férias coletivas aos servidores que atuam no combate a
endemias. Segundo ele, trata-se de uma determinação do Ministério Público que
tem como objetivo evitar que as ações de prevenção e combate à dengue sejam
interrompidas.
Fonte: Diário do Noroeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário