O senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB), “pau mandado” de
Aécio Neves (PSDB-MG) e ex-governador da Paraíba marcou uma “suposta” data para
o início da derrubada da presidente Dilma Rousseff: 14 de julho, quando Ricardo
Pessoa, dono da UTC/Constran irá depor no TSE sobre suas doações à campanha
presidencial de 2014.
“Acreditamos que no próximo semestre haverá o julgamento que
poderá cassar o diploma da presidente Dilma Rousseff e o do vice-presidente
Michel Temer. Assume, pelo comando constitucional, por três meses, o presidente
da Câmara”, disse Cunha Lima, apostando que a investigação no TSE será a base
para o impeachment.
Cássio, que já foi que foi cassado por compra de votos,
também possui acusações de presentear parentes com cargos públicos (leia aqui)
, além de ostentar mordomias (como a
farra da boca livre) em que o parlamentar gastou R$ 7.500 em um almoço custeado
com dinheiro do povo. (leia aqui)
O projeto do GOLPE não é tão simples como narrou Cássio
Na última sexta-feira, o Jornal Nacional noticiou que a
delação de Ricardo Pessoa (dono da empreiteira UTC) é bem mais ampla do que foi
divulgado pela mídia conservadora.
Pessoa delatou nada menos que 15 partidos ao falar de suas
doações com recursos ilícitos, incluindo o PSDB, presidido por Aécio.
Também foram citados como recebedores de propina o vice de
Aécio, Aloysio Nunes (PSDB), os senadores Ronaldo Caiado (DEM/GO), denunciado
por caixa dois pelo ex-companheiro Demóstenes Torres, e Agripino Maia (DEM/RN),
investigado no Supremo Tribunal Federal pelo recebimento de propinas de R$ 1,1
milhão.
Os depoimentos do empresário escancaram uma dura realidade:
o financiamento empresarial de campanhas atinge todos os partidos.
Via BR 29
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