Texto publicado neste fim de semana pelo jornalista André Petry afirma que "a deposição presidencial não pode ser o alfa e o ômega da oposição"; é uma crítica direta ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), cuja única agenda tem sido a de defender o golpe; Petry afirma, ainda, que "suspeitas e impopularidade não são razões para a anulação de um mandato presidencial"; citando o ex-presidente FHC, ele argumenta que não existem razões para um eventual impeachment; aos poucos, Veja começa a vocalizar os interesses dos dois tucanos que se opõem a Aécio: o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra (PSDB-SP); golpismo de Aécio se isola.
O golpismo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado nas últimas eleições presidenciais, começa a se isolar até entre os setores mais radicais da imprensa brasileira. Editorial publicado neste fim de semana pela revista Veja, assinado pelo jornalista André Petry, condena abertamente eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
O texto aponta que "suspeitas e impopularidade não são
razões para a anulação de um mandato presidencial". Citando o
ex-presidente FHC, também argumenta que não existem razões para um eventual
impeachment. E diz ainda que "a deposição presidencial não pode ser o alfa
e o ômega da oposição" – é uma crítica direta ao senador Aécio Neves
(PSDB-MG), cuja única agenda tem sido a de defender o golpe.
A guinada editorial de Veja também fica evidente em vários
textos da edição deste fim de semana. Na Carta ao Leitor, Eurípedes Alcântara
cria uma versão piegas do poema "Se", do inglês Rudyard Kipling, com
versos dedicados a Dilma:
Se usar a passagem implacável do tempo de modo
que consiga fazer o Brasil voltar à normalidade e progredir
da senhora de novo será o poder que recebeu da urna
Em outro texto de opinião, o colunista Maílson da Nóbrega
critica "a irresponsabilidade fiscal do Congresso", que tem como
protagonista o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Numa entrevista recente, Aécio
condenou o aumento do Judiciário, dizendo ser "impagável", mas disse
que votou a favor para mostrar que "não há governo".
Por fim, até mesmo José Roberto Guzzo, no texto "Depois
de Dilma", passou a apontar que o horizonte para o pós-Dilma é 2019. Aos
poucos, Aécio começa a ser abandonado e a Abril passa a vocalizar os interesses
de dois tucanos que se opõem ao golpe imediato: o governador Geraldo Alckmin e
o senador José Serra (PSDB-SP).
Via Brasil 247
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