Levantamento do Instituto Datafolha divulgados nesta
terça-feira (21) mostram que a presidenta Dilma Rousseff, candidata à
reeleição, mantém a dianteira nas pesquisas contra o seu adversário, o tucano
Aécio Neves. De acordo com a pesquisa, Dilma tem 52% das intenções de votos e
Aécio 48%, um empate técnico no limite máximo da margem de erro, de dois
pontos.
Nos votos totais, Dilma subiu de 46% para 47%, Aécio manteve
os 43%. Brancos e nulos foram de 5% para 6%; indecisos, de 6% para 4%.
O instituto atribui a expectativa otimista com economia -
contrariando a campanha pessimista dos tucanos e da grande mídia -, como
principal fator da vantagem da presidenta Dilma. Segundo o Datafolha, a
expectativa de aumento dos preços desmoronou para o patamar mais baixo da série
do instituto, desde 2007. Em abril, 64% achavam que a inflação iria aumentar.
No fim de setembro, 50% continuavam esperando o pior. Agora, apenas 31%
acreditam nisso.
Por outro lado, a esperança de queda da inflação também é
recorde, com 21% acreditando que o índice irá diminuir. Portando, a campanha
pessimista dos tucanos naufragou. A pesquisa também mostra que há otimismo em
relação ao emprego, poder de compra, situação econômica do país e a própria
situação.
Quando a pergunta é quem será eleito presidente, Dilma
também tem vantagem sobre o tucano. Entre os que votam em Dilma, 82% acham que
ela será reeleita. Já nos que votam em Aécio esse índice é de 78%.
Dilma cresce entre mulheres e no Sudeste
A pesquisa, que entrevistou 4.355 eleitores, confirmou
avanços de Dilma entre as mulheres que subiu de 42% para 47% desde o dia 9.
Entre o grupo dos que recebem entre dois e cinco salários mínimos o aumento foi
de 39% para 45% desde o dia 15. Na região Sudeste, a presidenta também subiu de
34% para 40%.
Tucano agressivo
O levantamento também apontou que para 36% dos eleitores,
Aécio Neves é o candidato mais agressivo deste segundo turno. Outros 32%
responderam que os dois rivais estão sendo igualmente agressivos. E apenas 24%
apontam Dilma.
Segundo o Datafolha, 71% dos eleitores reprovam esse
comportamento agressivo imposto na campanha neste segundo turno. Para 27% a
agressividade faz parte da disputa.
Com informações de agências - Portal Vermelho
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