Com 146 casos confirmados de dengue ao longo deste ano, 19
só na última semana de setembro, Itaúna do Sul enfrenta mais uma epidemia da
doença. O município está entre os 18 da região com circulação viral.
Moradores que não fazem o descarte devido do lixo contribuem para a proliferação da dengue Foto: Arquivo DN/ Fabiano Fracarolli |
Por Reinaldo Silva
De acordo com a chefe da Vigilância Sanitária da 14ª
Regional de Saúde, Nilce Casado, uma nova estratégia de combate ao mosquito
transmissor da dengue será adotada a partir de hoje: a pulverização do veneno
com o chamado carro fumacê.
A situação em Itaúna do Sul é preocupante porque os
moradores ainda são resistentes em relação à limpeza dos quintais e ao descarte
correto do lixo. Mas o problema também está nas galerias de esgoto, onde
frequentemente são encontrados focos de larvas do Aedes aegypti.
Nilce apresentou as soluções, que, apesar de óbvias, não
estão sendo colocadas devidamente em prática pela população e pelo poder
público. “As pessoas precisam fazer uma grande faxina para eliminar os focos do
mosquito e fechar tambores e caixas d’água”.
Na hora de varrer as folhas que caem das árvores é
importante não jogá-las nas bocas-de-lobo, nem deixadas amontoadas na rua ou na
calçada. É que quando são levadas para as tubulações, as folhas interrompem a
passagem de água e formam bolsões que dão condições para a reprodução do Aedes
aegypti.
Cabe ao pode público, informou Nilce, fazer a limpeza e a
manutenção das galerias, para não deixar que a água fique parada. Assim, as
bocas-de-lobo deixarão de ser criadouros do mosquito.
A chefe da Vigilância Sanitária da 14ª Regional de Saúde
disse que outros dois municípios que provocavam preocupação pelo quadro
epidêmico eram Nova Londrina e Marilena. Em ambos, o número de pacientes com
dengue reduziu nas últimas semanas, mas os moradores e o poder público precisam
continuar tomando os cuidados necessários para evitar nova epidemia.
Fonte Diário do Noroeste
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