Eduardo Cunha, perdido, dá seu abraço de afogado no país e
aceitou o pedido do PSDB e do DEM – além dos revoltados & cia. – para abrir
o processo de impeachment contra Dilma Rousseff.
Cunha, na iminência de perder seu mandato, resolveu ir para
o hara-kiri.
Vivemos uma situação monstruosa: um ladrão público, pego em
flagrante com suas contas no exterior, erigido em acusador de alguém que, à
parte o apoio ou a crítica, não tem contra si uma acusação de desonestidade
pessoal.
Embora o STF tenha dado duas liminares sustando as
iniciativas de impeachment pelas regras baixadas por Cunha, o ainda presidente
da Câmara deu de ombros à Suprema Corte e assumiu os riscos que, para ele, já
são nada, agora.
Convenceu-se que só o golpe de Estado pode assegurar o seu
mandato, porque será imediatamente recompensado pelos partidos de oposição que
antes o apoiavam, passaram a dizer que se opunham e, agora, voltam a bater
palmas a ele.
Vamos ver a revoada tucana de volta ao ninho.
Resta saber se o Supremo vai aceitar esta bofetada e, se
aceitar, se a comissão da Câmara – e depois o plenário – terão maioria para
esta loucura.
Uma oposição canalha e uma imprensa acanalhadamente parcial
deram nisso: há um canalha ameaçando a República.
Via – Blog do Miro
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