Após a onda de protestos que tomaram as ruas do País no mês
de junho, a popularidade dos prefeitos e governadores de São Paulo e Rio de
Janeiro despencaram. É o que aponta uma pesquisa Datafolha divulgada nesta
segunda-feira (1º/7). Os resultados acompanham a situação da presidenta Dilma
Rousseff, que teve queda brusca de popularidade e intenções de voto desde o
início das manifestações.
Em três semanas, a avaliação da população sobre a gestão de
Fernando Haddad caiu 16 pontos e a do tucano Geraldo Alckmin, 14. No Rio,
Sergio Cabral tem a pior aprovação de todo o mantado: caiu 30 pontos e atingiu
25%.
O governador tucano foi bastante criticado em razão da
violenta ação de sua Polícia Militar contra os manifestantes quando eles pediam
o cancelamento do reajuste da passagem de ônibus. O índice de reprovação -
aqueles que consideram o governo ruim ou péssimo – aumentou de 15% para 20%.
O episódio atingiu também o prefeito da capital, que tinha
34% de aprovação há três semanas e hoje aparece com 18%. O número de eleitores
que reprovam a gestão petista subiu de 21% para 40%.
Apesar da imagem abalada, o instituto apontou que, ao longo
dos dias de manifestações, os paulistanos ficaram menos críticos aos
governantes. No dia 18 de junho, 51% avaliavam o desempenho de Alckmin diante
dos protestos como ruim ou péssimo. Esse índice caiu para 39% em 21 de junho e,
em seguida, para 33% na última pesquisa.
O fenômeno se deu de forma semelhante com Fernando Haddad,
que tinha seu comportamento avaliado de maneira negativa por 55%, passou para
50% e agora por 44% dos entrevistados.
Rio
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral caiu 30 pontos
desde sua melhor avaliação na série Datafolha, em novembro de 2010. Na
sexta-feira (28/6), Cabral atingiu 25% de avaliações boas ou ótimas, a menor
desde o início de seu mandato, em 2008. A soma de ruim e péssimo é maior, 36%.
O prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, também viu
seu índice de aprovação cair: tinha 50% em agosto de 2012 e chegou a 30%. O
índice de desaprovação passou de 12% para 33%.
Com informações da Carta Capital
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