Verdadeiro dono da Friboi ironiza boatos que circulam nas
redes sociais sobre o filho de Lula ser proprietário da indústria de alimentos.
“Eu nunca vi o Lulinha na minha vida. Não sei nem se existe”
José Batista Júnior, um dos donos do Grupo JBS/Friboi (reprodução) |
O empresário José Batista Júnior negou qualquer relação empresarial do grupo JBS, que controla a Friboi, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou com seu filho, Fábio Luis, o Lulinha. Ele ironiza os boatos que insinuam uma ligação entre as famílias. Esclarece que os rumores não passam de intriga.
“Muito tempo atrás, nós éramos laranjas do Iris. Aí o Iris
perde para o Marconi, e aí vieram me perguntar: e agora é do Marconi? Agora
estão dizendo que o Friboi é do Lula. Isto é intriga da oposição. Eu nunca vi o
Lulinha na minha vida”, comentou.
Batista, que almejou ser candidato ao governo de seu estado
no lugar de Rezende, disse ainda que a “JBS é da família e dos acionistas do
mundo inteiro”. “Imagina que coisa horrível as pessoas colocarem em uma rede
social uma coisa dessas. Não existe fundamento algum. Isso é a oposição,
querendo derrubar o Lula, querendo colocar uma empresa multinacional que hoje é
exemplo para o Brasil, envolvida em uma situação dessas. Olha, onde chega a
maldade dentro de uma questão política. Não existe absolutamente nada”,
completou.
José Batista Júnior controla o grupo junto com seus dois
irmãos, Joesley Batista e Wesley Batista. A empresa foi fundada em 1953 pelo
seu pai, José Batista Sobrinho.
Inapto para a política
Devido a declarações intempestivas, José Júnior, ou Júnior
Friboi, é considerado inapto para a política. Nas eleições de 2014, Friboi
esnobou o PT do ex-prefeito de Anápolis Antônio Roberto Gomide. “O PMDB não tem
que esperar o PT. O PT não pode impor o candidato do PMDB. Não tem que esperar
nada”, disse à época.
Financiamento político
O Grupo JBS é tradicionalmente um dos maiores financiadores
de campanhas eleitorais no País, concorrendo na mesma faixa de investimentos de
bancos como o Itaú e Bradesco, ou empreiteiras como Odebrecht, Camargo Correia,
OAS e Andrade Guitierrez. Neste sentido, Júnior Friboi mostra-se favorável ao
financiamento do modelo atual que permite o financiamento empresarial das
campanhas eleitorais no Brasil. Júnior, ele próprio doador de campanhas
políticas, acredita que o financiamento das campanhas sempre existiu e sempre
existirá.
“Desde que foi criado o mundo e a política, o sistema
financeiro sempre interferiu na política, até porque não se faz política sem
doações, dinheiro, capital. Sobre reforma política, eu sou favorável ao
financiamento público. Quem banca, bota banca. Quem financia tem direito de
cobrar depois. Mas cobrar no bom sentido”, diz.
Via - Pragmatismo Político
Via - Pragmatismo Político
Nenhum comentário:
Postar um comentário