Por Luana Costa
Já implorei o que não se pode pedir
Tornei-me amarga como quem só tira o mel e deixa o veneno
Já fui a escrava no mercado público
Já fui submissa a desejos que não eram os meus
E perdi parte da essência que me permitia acreditar e
confiar
Quando pensei ter amado
Tornava-me mulher, amiga, mãe, psicóloga...
Depois era devolvida como um indivíduo sem identidade
Superei inúmeras vezes os maus tratos a minha personalidade
E demorei muito para limpar parte dos lixos deixados no meu
coração
Não que tenha perdido também a esperança
Só não permito que ela dê a primeira palavra
Para que eu não me torne escrava de ilusões
Não é novidade falar de sofrimento, mágoas, traições,
falsidade, desilusões...
Só haverá diferentes traduções
No Marcas do Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário