O Paraguai tem 440 mil crianças e adolescentes que são
obrigados a trabalhar e esquecer os estudos para sobreviver, e 11 deles morrem
a cada mil nascidos, disse nesta quinta-feira (20) em Assunção a representação
da Unicef.
Criança trabalhando em mercado de Assunção, no Paraguai |
Um relatório divulgado por Rosa Elcarte, que dirige a
representação desse organismo no país sulamericano, emitido pela passagem dos
25 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança, agregou que quatro crianças
morrem diariamente ao nascer no Paraguai.
Os pequenos sofrem pela pobreza, falta de lar, maus tratos
como o castigo físico, abandono e a inexistência de sistemas de justiça que
reconheçam suas necessidades, apontou.
Resulta evidente a injustiça que priva os menores a
aprender, jogar, ter acesso à tecnologia e inclusive muitas vezes a contar com
um nome e sobrenome reconhecidos.
Elcarte recordou as quatro mortes de adolescentes privados
de sua liberdade ocorridas ainda este mesmo ano e e destacou que existem
grandes dívidas com essa parte da população no campo da justiça.
Por sua vez, a ministra de Educação Marta Lafuente admitiu
que existe uma desigualdade de direitos e fez questão da necessidade de
conscientizar as pessoas para frear a exploração e o trabalho infantil.
Fonte: Prensa Latina
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