A Estação Ecológica do Caiuá é o maior remanescente
florestal contínuo do Noroeste do Estado. Com cerca de 1.500 hectares, o local
é administrado pelo Instituto Ambiental do Paraná
CURITIBA - O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e membros da sociedade civil organizada do Noroeste do Estado recuperam uma área degradada na Estação Ecológica do Caiuá, em Diamante do Norte. Será necessário o plantio de mais de 40 mil mudas de 30 diferentes espécies nativas na Unidade de Conservação.
A área degradada foi anexada à Estação Ecológica em 2008,
quando ela foi ampliada de 1.427 para 1.449 hectares. São mais de 21 hectares
que eram utilizados para pastagem. Durante a primeira etapa da ação, os
voluntários trabalharam por 20 dias e auxiliaram no plantio de mais de 10 mil
mudas de espécies nativas em 4,5 hectares.
“Foi uma bela ação que reuniu funcionários do IAP e da
sociedade civil para restaurar ambientes importantes para a região sem onerar
para o Estado. Calculamos que para promover a recuperação de toda a área vamos
precisar de mais seis meses de plantio”, explicou o chefe regional do IAP em
Paranavaí, Mauro Braga.
Além do IAP, participaram da ação a Prefeitura de Diamante
do Norte, a Usina de Açúcar Usaçucar/Grupo Meneguetti, o Consórcio
Intermunicipal da APA Federal de Ilhas Várzeas do Rio Paraná (Comafen), a
Universidade Estadual de Maringá e o viveiro regional do IAP, conveniado com o
Município de Paraíso do Norte.
CAIUÁ - A Estação Ecológica do Caiuá é o maior remanescente
florestal contínuo do Noroeste do Estado. Com cerca de 1.500 hectares, o local
é administrado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
Criada em 1994 com o principal objetivo de proteger a
biodiversidade e o banco genético do Patrimônio Paranaense sob o domínio da
Mata Atlântica, a Estação abriga várias espécies da fauna e da flora da região
ameaçadas de extinção.
Entre elas estão a Peroba, Cedro, Ipê-roxo, Ipê-tabaco,
Jatobá e o Jequitibá. Na fauna, estão o Tamanduá-mirin, Tatu-galinha,
Macaco-prego, Paca, Capivara, Lontra, Gato-do-mato, Jaguatirica, Gavião-tesoura
e o Jacu, entre outras.
A Unidade de Conservação também atrai diversos pesquisadores
de diferentes estados, pois além da sua importância ambiental possui
infraestrutura que contribui para o desenvolvimento de estudos científicos
ligados à área ambiental. Há alojamentos (masculino e feminino), laboratório
Via Diário do Noroeste
Via Diário do Noroeste
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