Deu-se assim a notícia no sempre ácido blog o Ornitorrinco:
O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco dedica esta postagem a Luiz Skora, que tem sido alvo da perseguição do ratinho junior e cumprimenta os presentes nesta fedida quermesse em louvor de Nossa Senhora dos Sonegadores Hipócritas, e permite-se lembrar que a Suiça, meninos e meninas, lava mais branco, como mostrou Jean Ziegler.
Lembramos nós de Curitiba quando este roedor era um repórter
cu sujo de outra excrescência do jornalismo "bandido bom é bandido
morto", o falecido Alborguetti.
Não sendo petista, entretanto, o roedor não será pego. Está
cada vez mais "respeitável" e, se não me engano, em tempos não muito
idos era muito cortejado pelo petismo do pragmatismo gosmento aqui do Paraná.
O empresário Carlos Roberto Massa, proprietário da Rede
Massa de Rádio e TV aparece na lista de 22 empresários do ramo jornalístico e
seus parentes e 7 jornalistas na relação dos que mantinham contas na agência do
HSBC em Genebra, na Suíça, em 2006/2007. A relação foi publicada hoje pelo
jornalista Fernando Rodrigues, do UOL. A esposa de Ratinho, Solange Martinez
Massa também está na relação.
Segundo Rodrigues, os registros indicam que 14 contas já
estavam encerradas em 2007, quando os dados vazaram no escândalo que ficou
conhecido como SwissLeaks. O Grupo Massa respondeu afirmando que “todos os bens
e valores de Carlos Roberto Massa e Solange Martinez Massa foram devidamente
declarados aos órgãos competentes”.
A reportagem esclarece que ter uma conta bancária na Suíça
ou em qualquer outro país não é ilegal, desde que seja declarada à Receita
Federal. Os titulares também devem informar ao Banco Central quando o saldo for
superior a US$ 100 mil. Entre os correntistas do HSBC na Suíça estão ou
estiveram pessoas ligadas a algumas das maiores empresas de comunicação do país
como Lily de Carvalho, viúva de dois jornalistas e donos de jornais, Horácio de
Carvalho (1908-1983) e Roberto Marinho (1904-2003) e os empresários Octavio
Frias de Oliveira (1912-2007), Carlos Caldeira Filho (1913-1993), Luiz Frias
(atual presidente da Folha e presidente/CEO do UOL).
Quatro integrantes da família Saad, dona da Rede
Bandeirantes, também tinham contas no HSBC na época em que os arquivos foram
obtidos.
O caso SwissLeaks surgiu a partir de uma investigação
jornalística multinacional coordenada pelo ICIJ (International Consortium of
Investigative Journalists) em parceria com o jornal francês “Le Monde”. O nome
(“SwissLeaks”) pode ser traduzido para o português como “vazamentos suíços”. É
uma referência ao maior vazamento de dados bancários suíços da história,
ocorrido na agência de “private bank” do HSBC em Genebra. O vazamento se deu em
2008, mas até hoje (2015) a maioria dos dados era mantida em segredo.
Segundo análise do ICIJ, o SwissLeaks envolve depósitos
totais de mais de US$ 100 bilhões, mantidos na agência de “private bank” do
HSBC de Genebra por cerca de 106 mil clientes de 203 países. Os dados se
referem aos anos de 2006 e 2007.
Os arquivos do HSBC indicam que os correntistas brasileiros
tinham cerca de US$ 7 bilhões em 2006 e 2007 no banco em Genebra. Eram 6.606
contas e 8.667 clientes –muitos clientes compartilhavam contas.
O Brasil é o 9º país com o maior valor
depositado no SwissLeaks e 5º em número de cliente
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