O acusado disse aos policiais que fez tudo em um momento de
desespero. Ele é casado e tem uma filha com menos de dois anos. A princípio sua
intenção era resolver o “problema”, declarou
A gravidez gerada em um caso extraconjugal e a negativa para
fazer o aborto diante de uma suposta gravidez (que acabou não se confirmando em
exame). Esses foram os motivos que levaram um homem a assassinar a jovem
Izadora Cabral Pereira, 14 anos. O homicida confesso está preso na cadeia de
Loanda e levou os policiais até o local onde estava o corpo da vítima,
anteontem à tarde.
O acusado disse aos policiais que fez tudo em um momento de
desespero. Ele é casado e tem uma filha com menos de dois anos. A princípio sua
intenção era resolver o “problema”, declarou.
O homicídio aconteceu na noite do último sábado. O réu disse
que usou um canivete e que aplicou dois golpes no pescoço da adolescente.
O corpo da jovem foi encaminhado para o Instituto Médico
Legal (IML) de Paranavaí. No final da manhã de ontem foi realizada a necropsia.
Pelo fato de estar em avançado estado de putrefação não foi possível verificar
a quantidade de golpes sofridos. Pelo exame no mínimo um golpe foi aplicado no
lado esquerdo do pescoço. Além disso, a necropsia descartou a hipótese de que a
menor estaria grávida.
COMO FOI - A jovem saiu com o acusado na noite do sábado. Os
dois se encontraram por volta das 20h30. Usando uma moto o casal foi até uma
mata localizada na estrada que liga Santa Cruz de Monte Castelo ao Distrito de
Ivaína.
A vítima confirmou a gravidez e pediu que o rapaz deixasse a
esposa para ficar com ela e o filho que nasceria.
De acordo com o relato do réu, ele pediu que a adolescente
fizesse um aborto. Ela não aceitou e nesse momento o acusado sacou o canivete e
desferiu os golpes no pescoço da vítima.
Conforme as informações da polícia, após ter certeza que a
adolescente estava morta o acusado quebrou o telefone celular da vítima e o
jogou na mata. Depois disso, o rapaz foi embora para sua casa e seguiu sua vida
normalmente.
INVESTIGAÇÃO - A partir do momento em que a polícia tomou
conhecimento do desaparecimento iniciou-se a investigação. Os investigadores
tentaram refazer os últimos passos da vítima.
Nesse período foram juntadas provas que levavam até o
assassino da jovem. Com base nesses dados os policiais militares e civis foram
até o local de trabalho do suspeito. O rapaz foi convidado para ir até o
destacamento da PM em Santa Cruz de Monte Castelo.
Com base nas provas e nos fatos colhidos o rapaz acabou
confessando o crime. Ele se dispôs a levar os policiais até o local onde estava
o corpo. Porém, no local pediu para não ver o corpo da jovem.
MOBILIZAÇÃO - Amigos e familiares da jovem estavam usando as
redes sociais para localizar a adolescente desde o seu desaparecimento. A jovem
morava em Santa Cruz de Monte Castelo e a última vez que foi vista estava na
praça da cidade.
Uma amiga da vítima chegou a relatar que a adolescente ligou
chorando pouco tempo depois de sair do local. Desde então seu celular estava
desligado. A mãe da jovem chegou a dar entrevista dizendo que a filha saiu de
casa dizendo que visitaria uma amiga e que não demoraria.
Via - Diário do Noroeste
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