O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou nesta
segunda-feira (10) uma mensagem de solidariedade à homologa do Brasil, Dilma
Rousseff, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao povo brasileiro
diante do que chamou de “ataques da ultradireita” e de “investidas golpistas”,
durante a 4ª Reunião Extraordinária do Conselho Político da Alba (Aliança dos
Povos Bolivarianos de Nossa América), realizada em Caracas.
O mandatário venezuelano se referiu ao ataque com uma bomba,
realizado no final de julho, contra a sede do Instituto Lula. Nesse sentido,
expressou “solidariedade a Lula diante de todo ataque da ultradireita
brasileira e mundial. Diante do ataque que houve em frente à sede do Instituto
Lula. Nossa solidariedade, nossa irmandade e nossa companhia”, afirmou Maduro.
O líder venezuelano considerou ainda que o governo
brasileiro está sendo alvo de “ataques da ultradireita”, em uma “investida
golpista”. Neste sentido, manifestou solidariedade com Dilma e com a população
brasileira.
Para Maduro, “a direita continental se contaminou com o
veneno golpista da ultradireita venezuelana (…) e agora está tentando destruir”
Lula, Dilma, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o mandatário
equatoriano, Rafael Correa. Todos são, segundo o venezuelano, “líderes de um
novo tempo americano, que têm a legitimidade do povo, mas também temos a
legitimidade dos processos eleitorais e políticos”.
Os integrantes da Alba debateram maneiras de superar as
dificuldades políticas atravessadas pela região. Para isso, discutiram o
relançamento de projetos sociais e econômicos na construção de um modelo
próprio, de desenvolvimento interno, “dirigidos essencialmente ao uso de nossos
recursos naturais para benefício de nossos povos”, como explicou a chanceler
venezuelana, Delcy Rodríguez.
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