Desde janeiro de 1995 no comando do estado de SP, o PSDB
priorizou a construção de penitenciárias, em detrimento de universidades
estaduais
Desde o início do governo Mário Covas, há 20 anos, até a
atual gestão de Geraldo Alckmin, o governo paulista não criou nenhuma
universidade estadual. No entanto, neste mesmo período, foram construídas 53
penitenciárias, além de outras unidades prisionais.
Existem, de acordo com a Secretaria da Administração
Penitenciária do governo de São Paulo, 162 unidades prisionais na região, sendo
15 Centros de Progressão Penitenciária, 41 Centros de Detenção Provisória, 22
Centros de Ressocialização, 1 Unidade de RDD, 80 penitenciárias e 3 hospitais.
Aém disso, 20 novas unidades estão em construção.
O estado de São Paulo conta, atualmente, com três
universidades estaduais. São elas: a Universidade de São Paulo (USP), fundada
em 1934; a Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (Unesp), criada
em 1976; e a Universidade Estadual de Campinas, instituída em 1962.
Covas governou o estado entre 1995 e 2001. Depois, foi
substituído por Alckmin, que permaneceu no cargo até 2006, mas retornou ao
poder em janeiro de 2001 e foi reeleito em 2014.
Entre março de 2006 e janeiro de 2007, Cláudio Lembro esteve
à frente do Palácio dos Bandeirantes. Em seguida, assumiu o cargo José Serra. O
tucano foi governador até 2010. No mesmo ano, Alberto Goldman, então
vice-governador, assumiu o governo do estado.
O estado de São Paulo conta também com três universidades
federais. As unidades são responsáveis por 16 campi e contabilizam 8.015 vagas.
Desde 2003, início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram
criados 13 campi na região. A ampliação foi responsável por 5.590 novas vagas
em universidades federais situadas em São Paulo.
Além de não ter incentivado a expansão das universidades
estaduais do Estado, a fórmula tucana de governo também impõe teto de repasse
para as unidades. Recentemente, o governador Geraldo Alckmin impôs que as
unidades terão direito, a partir do próximo ano, a uma fatia de “no máximo”
9,57% da arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS).
Na lei atual, a redação falava que a arrecadação a que as
universidades teriam direito devia ser de “no mínimo” 9,57%.
Via Portal M
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