O dono do sítio informou que todo material apreendido
pertence a uma pessoa que arrendou sua propriedade. Ele não percebeu que o
barracão estava sendo usado para armazenar os cigarros contrabandeados
Uma operação da Polícia Militar, em conjunto com a Polícia Ambiental, terminou na apreensão de 1.250 milhões de maços de cigarros contrabandeados do Paraguai. Foi a maior apreensão de cigarro contrabandeado nos últimos anos em toda a região Noroeste do PR.
A mercadoria estava em um sítio em Santa Cruz de Monte
Castelo. Três homens foram presos e dois adolescentes detidos no local. A
operação aconteceu na noite de anteontem.
De acordo com as informações da PM, também foram apreendidos
três caminhões boiadeiros e um caminhão baú.
Das pessoas encaminhadas à Delegacia, quatro são da mesma
família - pai (56 anos), mãe (37 anos) e dois filhos (15 e 17 anos). O quinto
homem (28 anos) preso era motorista do caminhão baú. A polícia acredita que o
prejuízo da quadrilha foi de quase R$ 4 milhões.
MOVIMENTAÇÃO - O comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar
(8º BPM), Ademar Carlos Paschoal, informou que os integrantes da Polícia
Ambiental passaram pela propriedade localizada as margens da PR-218 e
estranharam a movimentação.
Foi então solicitado o reforço da PM e juntos todos foram
até o local. Ao chegar na propriedade diversas pessoas perceberam as viaturas e
fugiram. Os contrabandistas se esconderam em uma mata localizada nas imediações
do sítio. Foram realizadas rondas e os criminosos não localizados.
No barracão foram encontrados os veículos e os cigarros.
Além disso, havia 12 pneus de caminhões. Voluntariamente o dono da propriedade
entregou um revólver calibre 32 com seis munições intactas.
Parte da mercadoria apreendida seria transportada para o
interior do estado de São Paulo. Os cigarros foram levados para a Receita
Federal e os maiores de idade encaminhados para a Polícia Federal em Maringá.
Já os adolescentes seguiram para a Delegacia de Loanda acompanhados de
integrantes do conselho Tutelar.
ARRENDAMENTO - O dono do sítio informou que todo material
apreendido pertence a uma pessoa que arrendou sua propriedade. O combinado era
que a pastagem seria usada para criação de gado. Já o barracão serviria de
estacionamento para os caminhões boiadeiros.
O dono da propriedade disse que na correria do dia a dia não
percebeu que o barracão onde ficavam os caminhões boiadeiros estava sendo usado
para armazenar os cigarros contrabandeados.
“Saio de manhã para trabalhar no meu comércio. Volto na hora
do almoço e depois retorno somente após as 18h. Não percebi nada de diferente.
Dia 15 agora completaria um mês de arrendamento. Nessa data iria receber o
valor combinado e assinaria o contrato”.
Via - Diário do Noroeste
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