Da Prensa Latina - Tradução para o português pelo portal
Vermelho
O guerrilheiro, conhecido mundialmente pelo apelido de Che,
ainda vive em Cuba nas palavras de ordem
das crianças que de todas as escolas aspiram ser como ele, em livros de
história, nas palavras escritas em muros de parques e edifícios.
Também podemos encontrá-lo entre os retratos de familiares
falecidos de qualquer casa cubana. Guevara
é um exemplo para os mais jovens e um homem admirável, correto, humilde
e inteligente para muitos que lhe conheceram em Cuba, onde lutou por uma revolução, ocupou altos
cargos de governo, dirigiu o Banco Nacional e o Ministério de Indústrias,
construiu família e amigos.
Nas escolas cubanas, professores e estudantes evocarão nesta
segunda-feira (8) seu pensamento crítico e a vocação internacionalista que o
levou ao Congo e à Bolívia com o fim altruísta de libertar outros povos.
Naquele país sul-americano caiu ferido em combate em 8 de
outubro de 1967, seus inimigos não esperaram muito para assassinar o herói e
expor seu cadáver como um troféu.
No entanto, nunca se atreveram a especificar o lugar onde
sepultaram o corpo, talvez porque temem mais os mortos do que os vivos e como
presumia Mario Benedetti: Che é o mais nascedor de todos.
Cuba chorou pelo jovem rebelde, o trabalhador incansável, o
pai, o filho, o amigo, enquanto a imagem do médico combatente internacionalista
se expandia pelo mundo como ícone que já não tem época porque podemos encontrar
em qualquer continente.
A cada 8 de outubro os cubanos rendem tributo à memória do
legendário guerrilheiro heroico, cujos restos, achados em 1997, descansam desde
então em um mausoléo na cidade de Santa Clara, na região central de Cuba que o
admira.
Via Mingau de Aço
Nenhum comentário:
Postar um comentário