Os povos de América Latina e do Caribe buscam uma
transformação de suas sociedades em prol de igualdade, justiça e bom viver,
propôs hoje o parlamentar equatoriano Carlos Viteri.
Carlos Viteri |
Horas antes do início, nesta capital, da IV Cúpula de chefes
de Estado da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), o
parlamentar advertiu que uma das dificuldades para esses processos em favor dos
povos é a recomposição da direita, tradicionalmente apoiada pela imprensa
empresarial.
Essa recomposição da direita em alguns países têm tido
relativo sucesso, e a única resposta é a organização dos povos, afirmou Viteri
em uma entrevista exclusiva à Prensa Latina.
Para o presidente da Comissão de Biodiversidade da
Assembleia Nacional do Equador, os processos de mudança a América Latina e o
Caribe viveram nos últimos 10 anos miram um futuro de igualdade, justiça e
erradicação da pobreza, enquanto que a direita carece de uma proposta de futuro
de bom viver.
A direita oferece apenas o retrocesso aos povos, em todos os
sentidos, sublinhou.
Nas palavras deste antropólogo, os povos são o maior suporte
da integração e das políticas democráticas, por isso é tão importante
consolidar a unidade para poder cumprir com o sonho de que a Celac seja a
instância genuinamente latino-americana que substitua a Organização de Estados
Americanos (OEA).
Viteri considera que os ideais da luta pela integração que
no começo da década de 2000 começou a defender o líder venezuelano Hugo Chávez,
acompanhado por Cuba, não vão retroceder porque calaram na consciência dos
latino-americanos.
Também, na sua opinião, resgataram e posicionaram muito
forte a autoestima de ser latino-americano e a necessidade de se unir os povos,
de pôr fim a toda política neocolonialista e imperialista.
Como demonstração de que esse processo é irreversível, citou
o Equador, país ao que entregará nesta quarta-feira a presidência pró tempore
da Celac à República Dominicana, mas seguirá trabalhando na mesma linha que até
agora, segundo expôs.
E temos a absoluta certeza de que o próximo governo aqui,
após as eleições de 2017, vai ser um governo da Revolução Cidadã, afirmou.
Este é o nome do projeto político impulsionado pelo
presidente equatoriano, Rafael Correa, desde sua ascensão à presidência em 2007
e os benefícios para o povo são palpáveis ao longo de todo o país qualitativa e
quantitativamente, segundo é reconhecido.
Via - Prensa Latina
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