Por Davis Sena Filho — Palavra Livre
"Enquanto isso o deputado Eduardo Cunha está solto e a
fazer ameaças para adiar a cassação de seu mandato, com a complacência do STF,
da PGR, do juiz Moro, dos procuradores e policiais inacreditavelmente
seletivos, que participaram do golpe contra Dilma, além de obsessivos por Lula,
mas jamais pelos demotucanos, que foram delatados pelos donos e executivos de
todas as construtoras ou empreiteiras que atuam no Brasil". (DSF)
Iniciemos com a pergunta que se recusa a calar? A grande
imprensa europeia e norte-americana é idiota? Não. Não é. Inclusive é conservadora.
Porém, mesmo sendo assim considera o impeachment contra Dilma Rousseff um golpe
branco ou parlamentar, sendo que também, evidentemente, jurídico e midiático.
Além disso, grupos pró-democracia no Brasil e no exterior consideram também que
o Brasil é vítima de mais um golpe contra a democracia e o Estado Democrático
de Direito.
Continuemos. Parlamentares franceses e norte-americanos são
idiotas? Não. Claro que não. Tanto não são idiotas que chamaram o impeachment
bananeiro que ocorre no Brasil de golpe, bem como se reportaram aos presidentes
de seus países, François Hollande e Barack Obama para que os mandatários tomem
cuidado e fiquem atentos no que é relativo à democracia brasileira, além de
considerarem constrangedor que seus governos se relacionem com o governo
interino de *michel temer, porque acusado de cometer um golpe contra Dilma
Rousseff.
O usurpador do poder que, na verdade, tomou de assalto o
Palácio do Planalto com o apoio e a cumplicidade da oposição liderada pelo
PSDB, sendo que ele, *temer, era o vice-presidente de Dilma Rousseff, que foi
traída por um dos maiores traidores da história do Brasil, senão o maior, que
está a implementar o programa neoliberal dos demotucanos, rejeitado
democraticamente quatro vezes nas urnas, assim como o neoliberalismo fracassou
em âmbito mundial. *michel temer é a ignorância, o retrocesso e o atraso, aquele
que remonta ao regime escravocrata do século XIX.
Entretanto, a percepção real de que o Brasil e seu povo são
vítimas de um golpe de estado travestido de legal e legítimo não deixa margem à
dúvida. O golpe tem duas marcas principais: a impunidade dos tucanos, dos
peemedebistas e do pessoal do DEM, o herdeiro da golpista UDN, da militarizada
Arena e do empresarial PDS, siglas da direita brasileira extintas e que hoje
são, inequivocadamente, representadas pelo PSDB.
O partido dos tucanos entreguistas e agora golpistas, a ter
José Serra como o maior exemplo de um político direitista e totalmente dedicado
aos interesses da plutocracia internacional e suas poderosas corporações, a
exemplo dos bancos, das petroleiras e de outros setores econômicos e industriais,
que estrangulam o desenvolvimento econômico e social dos países pobres e em
desenvolvimento.
Nunca, em toda minha vida, consegui compreender porque as
oligarquias deste País são tão alienígenas quanto aos interesses do Brasil, no
que concerne sua autodeterminação e independência. Trata-se de um
comportamentos e condutas seculares, porque a verdade é que tais inquilinos da
casa grande sempre se colocaram como apêndices da plutocracia, das cortes
admiradas e amadas por essa gente riquíssima, mas eternamente provinciana,
subalterna e servil aos ditames das potências mundiais no decorrer de séculos.
A burguesia deste País é o que se pode chamar de pária e
apátrida, porque nunca se identificou com o Brasil, mas ao mesmo tempo não é
estrangeira e, quando no exterior, sente-se hipocritamente brasileira, porque o
nativo do país onde o burguês ou o pequeno burguês brasileiros vivem não o
aceita inteiramente como fosse de sua terra, mesmo se for branco e
alfabetizado. Esta é a verdade, que faz com que coxinhas analfabetos políticos
tenham tanto ódio do Brasil e de seu povo, ao ponto de desprezá-lo e se voltar
contra os interesses políticos e econômicos da maioria dos brasileiros.
E deu no que deu: golpe de estado, que, além de político e
partidário, também o é psicológico. Nelson Rodrigues em sua picardia, plena de
conhecimento e sensibilidade, deu o diagnóstico: complexo de vira-lata! E eu
completo: complexo de vira-lata com muito desprezo, preconceito, ódio e
violência. O Brasil é, com certeza, um dos países mais racistas do mundo. Sem
dúvida.
A internet deixou de molho as barbas dessa gente multi
preconceituosa. Não tem volta, porque não há mais como disfarçar, como se fazia
em passado próximo. E não poderia ser diferente. Nenhuma nação sai impune ou
livre de suas amarras de 388 anos de escravidão, de forma oficial, até porque a
escravidão com outras faces ou rostos continua a vicejar e a perdurar neste
País, que para a "elite" deveria apenas ser um mega fazendão de
commodities.
Fazendas cujos lucros são destinados a enviar seus pimpolhos
para as férias no exterior, além de se construir condomínios fechados,
luxuosíssimos e a oferecer tudo, desde escolas a shoppings, clubes e todo tipo
de comércio e entretenimento, de modo que a rapaziada rica e muito rica se sinta
segura e confortável em seu "país" das maravilhas. O verdadeiro
"Show de Truman", onde a gurizada solta pipa por intermédio dos
ventos de seus ventiladores.
Depois crescem e querem mandar no País e, se não
conseguirem, passam a conspirar para dar golpes. Nunca ultrapassaram os limites
dos muros físicos e psicológicos de seus mundinhos dignos de Penélopes
Charmosas e Peters Perfeitos, mas querem cagar regras sobre o que não conhecem,
bem como desprezam. Enquanto isso, o pau canta fora dos muros das redomas de
cristais da burguesia golpista, paneleira e de barriga cheia. C'est la vie.
Todavia, quero asseverar que o Judiciário (STF, PGR, PF e os
órgãos de segurança em geral) é o pilar central do golpe, o ex-presidente Lula
é a caça e os golpistas no poder seus beneficiários. E por quê? Respondo: tudo
o que escrevi acima neste artigo é o que transforma o Judiciário em capitão do
mato da plutocracia, que é a chefe da casa grande brasileira de alma
escravocrata.
Diga-se de passagem: a poderosa casa grande, que derrubou
mais um mandatário eleito pelo voto universal, em 2016, que até então, a partir
da Constituição de 1988, seria inimaginável que o Brasil depois de 30 anos de
democracia e de sua ascensão em termos mundiais nos últimos dez anos voltasse a
ser visto e a ser tratado politicamente como uma republiqueta das bananas
controlada por coronéis das oligarquias regionais, como se voltássemos à
política dos governadores, que no passado eram chamados de presidentes.
Entretanto o que vemos é um Judiciário completamente
disposto a interferir na política eleitoral e partidária para beneficiar e
proteger o campo da direita que perdeu quatro eleições consecutivas. Um
Judiciário viciado, não confiável e objeto de contestações tanto no Brasil
quanto no exterior. Quem confia na Justiça e em sua Corte maior, o STF? Como
confiar em juízes que permitem que um gângster admita o processo de impeachment
(golpe) mesmo sabendo que a presidente Dilma Rousseff não cometeu crimes?
Pelo contrário, além de não cometer crime de responsabilidade,
Dilma ainda assegurou os recursos para os programas sociais, de forma que eles
não faltassem para os milhões de brasileiros pertencentes às classes sociais
mais desprotegidas. O MPF reconheceu oficialmente que não houve "pedaladas"
fiscais, o Banco do Brasil asseverou que Dilma não prejudicou o Plano Safra e a
perícia de técnicos do Senado concluiu que Dilma não participou de pedaladas
fiscais.
Entretanto, nada importa, porque já está sacramentado que a
mandatária constitucional reeleita com 54,5 milhões de votos seja derrubada por
um golpe de estado parlamentar, a ter como seus apoiadores a máquina midiática
dos magnatas bilionários sem votos, mas que desejam impor suas agendas privadas
e, consequentemente, sobrepor o interesse público, como sempre fizeram no
decorrer de décadas.
Ao lado dessa dos agentes de sedição, o Poder Judiciário, a
ter o STF, a PF e a PGR como conspiradores e sediciosos, pois associados ao
consórcio formado pela direita golpista que cooperou, e muito, para que as
oligarquias assumissem o poder por meio de um golpe bananeiro e com a cara
terceiro-mundista dos coxinhas reacionários ridiculamente vestidos com o
amarelo da CBF e dos coronéis de índoles escravocratas da casa grande.
Já falei sobre esse processo mil vezes. É inacreditável ver,
por exemplo, o golpista e alienígena José Serra, um tucano derrotado, que nunca
concluiu sequer um mandato quando assumiu cargo executivo quando eleito, tentar
criar fato político a relembrar os atletas israelenses mortos em Munique, em
1972, por grupos palestinos, postura que país nenhum cometeu, nem os Estados
Unidos e as potências europeias, aliados fiéis do regime sionista de Israel.
Serra é perverso e vazio. Luta apenas pelo poder, razão de
sua vida desprovida de projeto de independência para o Brasil e emancipação de
seu povo. O que eu digo não é ofensa ao entreguista do patrimônio público
brasileiro, como ocorreu no Governo de FHC — o Neoliberal I. Serra é perverso e
agora golpista, porque assim ele procede de forma real, sem deixar dúvida a
quem duvidava de sua vocação antidemocrática, antinacionalista e
antirrepublicana. Trata-se de um ser humano, antes de tudo, egocêntrico, que
chega a ser uma questão patológica.
José Serra é realmente um sujeito de índole destrutiva e
determinado a se aproximar, como uma cadela no cio, da direita mais
reacionária, sectária e selvagem do planeta, que viceja nos Estados Unidos e em
Israel. Só falta esse sujeito vestir o capuz da Ku Klux klan ou se armar com os
dentes draconianos do Mossad. O Wikileaks repercutiu que o ministro golpista
José Serra tem ligações com a CIA. Se ele tem, eu não sei. Por sua vez, todo
mundo sabe que Serra é no Brasil um dos principais agentes políticos pró
Estados Unidos.
O cidadão comum pode não saber por não perceber, como também
políticos, magistrados e jornalistas. Porém, observar as coisas da vida é uma
ação que pode fazer com que o observador, mesmo de longe, perceba, por exemplo,
que o ministro golpista, José Serra, é compromissado e, mais do que isto, parte
importante da engrenagem dos grupos políticos e empresariais controladores do
establishment em âmbito mundial. Serra é um direitista que se comunica e se
relaciona com segmentos que lutam para impor seus interesses de hegemonia e de
controle do sistema econômico mundial, além de aproximar o Brasil da extrema
direita israelense e estadunidense.
Essas realidades são visíveis com o tucano de direita e
oportunista à frente do Ministério das Relações Exteriores. Serra se alinhou
automaticamente aos Estados Unidos e criou fakes com a homenagem aos atletas israelenses
mortos. A verdade é que ele evidenciou uma provocação diplomática, a reafirmar
seu alinhamento aos interesses sionistas, que não são somente israelenses,
porque o sionismo retira sua força política, bélica e econômica a partir dos
Estados Unidos.
Israel, na verdade, é um satélite do capital norte-americano
no Oriente Médio, que, coincidentemente, tem grande influência nos EUA, até
porque setores como bancos e o comércio de metais nobres e pedras preciosas
estão, em grande parte, nas mãos dos judeus. Serra, com a ação política
simbólica de homenagear os atletas mortos em 1972, simplesmente dá um aviso de
que o Governo *temer vai se alinhar à Alca ou que o valha, assim como o Brasil
vai abandonar cláusulas assinadas em prol da autonomia e da independência da
Palestina.
Sem dúvida, trata-se da inóspita e estéril diplomacia
troglodita ao estilo Serra: falar grosso com a Palestina e fino com Israel.
Falar grosso com a Bolívia e fino com os Estados Unidos. Nada mais capacho e
subserviente. Seguramente é a volta "triunfal" da Diplomacia do Tirar
os Sapatos" de FHC — o Príncipe da Privataria I. A marca do servilismo
tucano de terceiro mundo, e, por seu turno, da burguesia brasileira às
potências europeias e yankee. A burrice e o inaptidão em toda sua essência e
plenitude. Vão ser provincianos assim no raio que os parta!
O Brasil teve grande influência para que o Estado de Israel
se tornasse realidade em 1948, como também era voz ativa e ouvida no mundo em
favor da criação de um Estado Palestino. Com o golpista Serra no poder, a
usurpá-lo, o tucano da Mooca dá uma reviravolta nas tradições diplomáticas
brasileiras, coloca o Itamaraty no colo da direita internacional e afasta o
Brasil das relações Sul-Sul, leia-se África, enfraquece de morte o Mercosul, contraria
os interesses dos Brics e cria conflitos de interesses no G-20.
A resumir: o governo de direita, ilegítimo, golpista e
usurpador de *michel temer (*o nome de tal peçonha é sempre escrito em
minúsculo por se tratar de um pigmeu moral, político e citadino) inaugurou no
Brasil a diplomacia do porrete, a imitar, imprudentemente e irresponsavelmente,
a diplomacia yankee. O Barão do Rio Branco está a dar voltas de raiva e
inconformismo em seu caixão, bem como o grande diplomata, Celso Amorim,
articulador da diplomacia solidária e independente dos últimos anos, deve estar
estarrecido com tamanho desmonte que, evidentemente, prejudicará o Brasil
enormemente, bem como que para recuperar o que foi propositalmente desmantelado
levará muitos anos. Esse pessoal é como saúva vermelha a arrancar todas as
folhas de uma árvore frondosa. E por quê? Porque a direita trabalha para
beneficiar e privilegiar as minorias ricas, tanto no âmbito dos países quanto
em termos de classe social. Ponto.
Serra, o golpista provinciano da Mooca, iguala-se, em termos
diplomáticos, a um gorila feroz a se movimentar em uma pequena loja de cristais
tchecos, finos e caros. Porque não é possível que tal indivíduo em pouco mais
de três meses entre em conflito gravíssimo com os parceiros do Brasil no
Mercosul, a querer dar um golpe na América do Sul, conforme ele fez no Brasil,
pois, irresponsável que é, quis impedir que a Venezuela assumisse a presidência
do Mercosul.
Seria cômico se não fosse trágico. Surreal este soberbo de
alma autoritária. Serra é o antagonismo, a antítese do que é civilizado,
diplomático, educado, prudente e inteligente. Ele é uma farsa, como são
farsantes os golpistas que tomaram de assalto o poder e ilegalmente o
assumiram, sem ter votos, a Presidência da República. Impeachment sem dolo e
golpe. Nunca terão paz e moral para governar.
A violência do golpista José Serra chegou também aos Brics e
ao G-20. O negócio do tucano provinciano e colonizado é criar conflitos com a
diplomacia internacional, com os blocos econômicos dos quais o Brasil é membro
importante e estratégico, a fim de prevalecer no poderoso País de língua
portuguesa os interesses econômicos e geopolíticos dos Estados Unidos, da
Inglaterra e de Israel, dentre outros que compõem o bloco geopolítico de interesse
norte-americano. O Brasil não tem nada a ver com as guerras dos Estados Unidos.
O Brasil não bombardeia as terras de ninguém. Será que o Serra não sabe
disso?
José Serra, ministro golpista, quer conversar e negociar com
a Europa, cuja União Europeia está em crise, assim como fortalecer ou tirar da
UTI a Alca, o bloco econômico da América do Norte, que transformou, em certo
tempo, o México em um país praticamente anexado aos EUA. Serra é o fim da
picada, sendo que ele não deixa de ser a cara do governo espúrio e usurpador de
michel temer.
Lula enterrou a Alca, pois estadista que é percebeu que a
Alca é mais ou menos assim: "Primeiro eu entro em seu mercado livre de
taxas e tarifas. Depois seu mercado se abre e eu vendo meus produtos e você os
compra". E aí o que acontece: os Estados Unidos desendustrializam a
indústria brasileira e criam empregos para os trabalhadores norte-americanos,
além de enviar gigantescas remessas de lucros, mais ainda do que já enviam.
Durma-se com tamanha traição e cretinice por parte da diplomacia de entrega dos
tucanos. Complexo de vira-lata aplicado diretamente na veia.
Golpistas são autoritários e arbitrários. Não gostam de
liberdade, porque a liberdade denuncia e mostra suas ações e seus atos
despóticos. Quem dá golpe não tem legitimidade e, com efeito, torna-se
imperativo censurar e reprimir. Quem não tem autoridade tem de processar,
prender, bater e até matar. É o que acontece em países cujos governos assumiram
o poder de maneira ilegal e sem legitimidade. Sempre acontece. É histórico e da
humanidade.
*michel temer e José Serra representam apenas a alta
burguesia de São Paulo, porque nem o povo paulista esses dois caras
representam, pois protótipos do elitismo e do sectarismo desavergonhado. Eles
não são legítimos. Não têm a autoridade dos eleitos, pois são a própria
ilegalidade. Ninguém votou neles ou no programa de governo deles para que tais
golpistas governem o Brasil. Esta é a verdade, sendo que por isto essa gente
sem eira nem beira terá muita dificuldade para governar. Quem viver verá.
Dilma Rousseff já está na história, que a redimirá, como
redimiu Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Leonel Brizola,
Miguel Arraes, Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, bem como Luiz Inácio Lula da
Silva vai ser considerado estadista da grandeza de Getúlio. O golpe de estado
parlamentar-jurídico-midiático vai engrandecer a cidadã Dilma Rousseff, a que
foi derrubada por um golpe criminoso e promovido por togados que deveriam
proteger, guardar e resguardar as leis — a Constituição.
Pelo contrário, juízes, procuradores e delegados da PF
transformaram a Constituição em letra morta e permitiram a tomada de poder por
uma escória que assumiu o Palácio do Planalto para não ser presa pela Lava Jato
do seletivo Sérgio Moro (PSDB/PR), bem como implementar programa de governo
derrotado em quatro eleições consecutivas.
Agora, os togados se voltam contra Lula, que será caçado
para que não seja candidato a presidente da República. As estratégias são duas:
torná-lo inelegível, ou seja, ficha suja, sem, no entanto, crime nenhum ter
sido coprovado contra o estadista pernambucano e fundador do PT e da CUT. A
outra solução é prendê-lo. E como? Sítio de Atibaia, apartamento em Guarujá,
palestras no Brasil e no exterior, bem como qualquer coisa que possa
desconstruir sua imagem e sua moral, além de persegui-lo somente para que tal
processo dantesco e draconiano efetivado por togados e meganhas políticos e
ideológicos à direita possam desgastá-lo até 2018. Exatamente isso.
Agora vamos à pergunta que não quer se calar: quem vai
prender, no futuro, os golpistas do Judiciário, da imprensa de mercado e do
Congresso? Ou o Brasil é a casa da mãe
Joana de coxinhas golpistas com cargos de poder e mando? Lula tem de denunciar
em todos os fóruns a que ponto chegaram os juízes do STF, que, como os
magistrados de 1964, conspiraram para efetivar e sacramentar um golpe de estado
terceiro-mundista, que é a cara e a alma deles, com o propósito e o objetivo de
viabilizar, servilmente, a volta das oligarquias escravocratas ao poder.
Dilma Rousseff ficará na História, inapelavelmente, como
ficou para sempre o grande presidente trabalhista João Goulart, que foi,
ressalto outra vez, derrubado por um golpe bananeiro, criminoso e covarde.
Quanto a Lula é o seguinte: preso se torna herói, solto se torna presidente e
morto se torna mito. E o que vai acontecer com o José Serra, os golpistas de
todas as espécies e naturezas e os juízes serviçais da casa grande? Ah, o
Serra, os golpistas de toda espécie e natureza e os juízes serviçais da casa
grande se recolherão às suas insignificâncias históricas — a lata de lixo da história.
Lembre-se de 1964. Assim será. Ninguém é idiota. É isso aí.
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