O governo ilegítimo e golpista Temer (PMDB) iniciou, essa
semana, o maior ataque ao funcionalismo público jamais visto na história do
Brasil. Em setembro do ano passado 20 estados brasileiros assinaram uma carta,
pedindo ajuda financeira à União, alegando colapso em suas finanças. De lá para
cá, a situação só piorou, e vai piorar ainda mais.
A política econômica que o governo Temer (PMDB) tem aplicado
deu errado em todos os países em que foi implementada, porque erra totalmente
em sua concepção. O problema portanto não tem porque dar certo aqui.
Mas a crise para a qual essa política econômica nefasta
arrasta o país é útil para os propósitos desse governo ilegítimo, pois serve de
pretexto para fazer o que jamais um governo legítimo teria força, ou mesmo
apoio popular, para tentar implementar, quiçá esse governo postiço, que não
conta com nenhum apoio popular.
A crise é a justificativa, o pretexto que esse governo
precisa para aprovar um ataque sem precedentes ao funcionalismo público do
Brasil. Se o Supremo Tribunal Federal decidir pela legalidade da redução de
jornada e salários, ao acordo que o Rio de Janeiro inaugurará seguirão outros
acordos similares em boa parte dos estados, como por exemplo em Minas Gerais e
também aqui, no Rio Grande do Sul.
Se esse governo pode atacar com tamanha violência os
direitos dos servidores públicos estaduais, porque não atacaria da mesma forma
o funcionalismo público da União, ou também o funcionalismo público municipal?
Essas possibilidades expostas têm grande chance de serem
postas em prática, efetivamente, assim como foi aprovada a PEC do teto de
gastos, (PEC 57).
É como o governo ilegítimo pretende aprovar a Reforma da
Previdência, e no mesmo bojo um pacotaço de privatizações de empresas públicas
e bancos estatais, como o nosso Banrisul.
A mídia oficial tem desempenhado seu papel no golpe, fazendo
parte de uma conspiração cujo objetivo é sequestrar o ideário coletivo da
população, veiculando diariamente em sua programação discussões
pseudo-técnicas, sempre usando a premissa de que o Brasil não tem dinheiro, que
o Estado “está quebrado” e que “tem de ser enxugado”, repetindo uma espécie de
mantra no qual os governantes precisam fazer cortes nas despesas.
Todavia omitem que tais cortes representam diminuição na
qualidade dos serviços prestados, corte nos serviços sociais e nos
investimentos públicos capazes de tirar o Brasil dessa situação de carência de
infraestrutura, abrindo assim novos caminhos para seu desenvolvimento
econômico.
A verdade concreta é que os brasileiros mais ricos seguem
sem pagar impostos, que as grandes empresas pegam dinheiro público com juros
baixíssimos e em condições especiais, e ainda por cima seguem sonegando
impostos.
A política econômica do governo ilegítimo Temer (PMDB) é
explicitamente violenta contra o funcionalismo público, e também ser para com
toda a população.
Esse ataque ao funcionalismo público, o pior ataque jamais
visto em nossa história, é mais um ataque à população brasileira mais pobre.
Quem pagará por essa política econômia serão apenas os
funcionários públicos e suas famílias, mas todos brasileiros, os mais
necessitados, idosos, crianças, doentes.
Nenhum direito a menos!
*Diógenes Júnior é Assessor de Comunicação do Núcleo de
Educação da CTB - RS e assessor sindical no CPERS/Sindicato - Centro dos
Professores do Rio Grande do Sul.
Via - Portal Vermelho
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