De acordo com levantamento do Paraná Pesquisas, encomendado
pelo Brasil 247, 61% dos brasileiros consideram que a mídia e o Judiciário
blindam políticos do PMDB e do PSDB, que hoje formam a coalizão responsável
pelo golpe parlamentar de 2016.
A percepção de falta de isenção se dá em todo o território
nacional: 63,3% no Sudeste, 62,8% no Sul, 59% no Norte e Centro-Oeste e 57,4%
no Nordeste.
Entre os tucanos e peemedebistas delatados pelas
empreiteiras, constam nomes como os ministros José Serra e Eliseu Padilha, o
governador Geraldo Alckmin, os senadores Aécio Neves e Romero Jucá, além do
próprio Michel Temer.
Ou seja: ao contrário do que prometeu o procurador-geral
Rodrigo Janot, pau que bate em Chico, não bate em Francisco.
Outra pesquisa aponta que para nada menos que 42,7% dos
brasileiros, Lula vem sendo alvo de perseguição movida pelo Poder Judiciário e
pelos meios de comunicação.
"É um percentual extremamente alto, que revela que até
não eleitores de Lula enxergam exageros contra ele", diz Murilo Hidalgo,
diretor do instituto.
Como se sabe, a Lava Jato atinge todo o sistema político
brasileiro, em especial a base de Michel Temer – ele próprio delatado 43 vezes
na primeira delação da Odebrecht, por ter pedido R$ 11 milhões em pleno Palácio
do Jaburu.
Lula, no entanto, vem sendo processado por um triplex no
Guarujá que, segundo as próprias testemunhas de acusação, não lhe pertence, e
pela guarda de objetos que ganhou na presidência – acusação em que teve como
testemunha de defesa o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Liderados por Cristiano Zanin Martins, os advogados do
ex-presidente já foram às Nações Unidas para denunciar que Lula vem sendo alvo
de "lawfare", uma estratégia de guerra que usa meios de comunicação e
Poder Judiciário contra os inimigos políticos.
Esta parece ser a tática para derrotar Lula fora das urnas.
Se as eleições presidenciais fossem hoje, Lula seria eleito presidente, mas as
oligarquias brasileiras pretendem impedi-lo com condenações em primeira
instância, por parte do juiz Sergio Moro, e depois no Tribunal Regional
Federal.
Fonte: Brasil 247
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