O preço que pagamos pela energia vai reduzir! É isso mesmo,
a partir de março teremos, em média, 3% a menos na conta da luz. Pode parecer
pouco, mas a aposta de grande parte do mercado é de que iria subir!
Por Gleisi Hoffmann, no Blog do Esmael
A taxa de juros não subiu! É verdade que ainda está muito alta, mas a avaliação majoritária era de que aumentaria meio ponto percentual. Mesmo não tendo sido uma decisão unânime do Banco Central, o indicativo que temos é de que não subirá no futuro. Espera-se, sinceramente, que comece um processo de redução.
O governo anunciou R$ 85 bilhões em crédito, que vão ajudar
a animar a economia. Esse é um dinheiro que já está no mercado, não causará mais
inflação e o juro será menor mesmo sem subsídio. São os recursos das ditas
pedaladas fiscais, que a presidenta devolveu aos bancos públicos de uma só vez.
Com isso, terão mais crédito a agricultura, microempresas, pequenas e médias
empresas exportadoras. E não venha o mercado afirmar que não há demanda por
crédito. Os bancos privados deixam de emprestar e quando o fazem, é com juros
estratosféricos.
O dólar está estabilizando na casa dos R$ 4,00. Isso melhora
a competitividade brasileira e faz nossa balança comercial permanecer positiva.
Exportamos mais do que importamos.
Nossas reservas internacionais continuam a ser a sexta maior
do mundo. São U$ 370 bilhões que protegem o país da especulação. Isso é o
diferencial que temos diante de outras crises já enfrentadas pelo Brasil.
Vamos controlar a inflação este ano. A maioria dos analistas
avalia que ficaremos perto da meta superior, cerca de 7%, mesmo com a alta
deste início de ano, ligada ao reajuste das tarifas de ônibus, mensalidades
escolares e preço de alguns alimentos.
As medidas de ajuste foram tomadas em 2015. Houve economia
de mais de R$ 100 bilhões no orçamento, despesas foram reduzidas sem afetar os
programas sociais. Muitas medidas foram discutidas e aprovadas pelo Congresso,
aumentando receita e diminuindo despesas. O novo ministro da Fazenda também
informou que colocará em dia o pagamento aos fornecedores de serviços e
produtos prestados em convênios com a União.
E uma noticia interessante publicada foi de que as
companhias aéreas bateram o recorde de passageiros no final de 2015. Nunca
haviam transportado tantas pessoas como nessa temporada.
Apesar disso, a análise majoritária do mercado é de que o
Brasil está em recessão, por ter queda no PIB pelo terceiro ano consecutivo,
podendo cair mais em 2016 do que o previsto. A queda do PIB vai acontecer, já
estava precificado. A economia internacional também vai sofrer reveses,
atingindo parceiros importantes do Brasil, como China e Estados Unidos.
O que não pode continuar acontecendo é a apologia ao
pessimismo e a desconfiança. Muitas medidas e muitas coisas foram feitas. Temos
de reagir enquanto país, enquanto Nação. Todos nós somos um pouco líderes nesse
processo. Temos condição de enfrentar a situação, optando por ver o "copo
meio cheio".
O governo e, com certeza o Congresso, tudo farão para a
retomada do crescimento e para a proteção do emprego, bem maior na economia de
um país.
Via – Portal Vermelho
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