Atualmente, a milenar busca pela Fonte da Juventude parece
ter uma resposta diferente pelos cientistas atuais, sendo ela os nossos
hábitos, como uma alimentação equilibrada e nutritivamente correta, a
manutenção do corpo através de exercícios, e é claro, a saúde mental.
No Vale do Rio Hunza, na fronteira entre o Paquistão e a
Índia, o lugar cercado de belezas naturais e habitado pelos Kalash, continua sendo
um lugar ímpar no planeta.
Diferente dos habitantes do Paquistão, o povo Kalash são
loiros e com olhos azuis ou verdes em sua maioria, além dos costumes um tanto
quanto peculiares. A mitologia e folclore dos Kalash tem sido comparado ao da
Grécia Antiga, mas suas tradições são muito mais próximas dos Indo-Iranianos.
A palavra “Kalash” significa “preto”, e não se refere à cor,
e sim aos vestidos que as mulheres e meninas costumam vestir, segundo o site
Kalash People.
O fato que começou a atrair a atenção dos estrangeiros, foi
que grande parte da população vive até os 120 anos de idade, fazendo assim o
local ser chamado de “Vale Feliz” ou “Oásis da Juventude”.
Eles praticamente nunca ficam doentes, além da aparência
jovial, seguindo a teoria de que se a pessoa segue uma vida saudável e feliz,
ela não envelhece, como acontece na maioria dos lugares aos 40-50 anos.
As pessoas do Hunza, se banham em águas com a temperatura de
até 15º graus abaixo de zero, praticam jogos ao ar livre, tendo frutas e
vegetais os seus principais alimentos no verão, e damascos e brotos junto com
queijo de leite de ovelha no inverno.
Robert McCarrison, um médico escocês, foi o primeiro a
analisar e descrever a população do “Vale Feliz” e destacou o fato de os hunza
consumirem uma dieta com restrição de proteínas. Ele comem, diariamente, uma
média de 1.900 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura
e 365 gramas de carboidrato. E é precisamente essa dieta especial que, na
opinião de McCarrison, permite a notável longevidade desse povo.
Os habitantes de Hunza, todavia, não escondem seu segredo:
recomendam abertamente uma dieta vegetariana, trabalhar e se movimentar
constantemente. Além disso, acrescentam que, entre muitos outros benefícios, o
estilo de vida que levam permite estarem sempre de bom humor, sem tensão nem
estresse.
Há ainda o destaque para o modo como esse povo se alimenta.
Café da manhã, considerada no Ocidente uma das principais refeições, não
existe. Adaptados, eles só fazem a primeira refeição ao meio-dia, depois de
trabalharem no campo. Os médicos não possuem comprovações empíricas sobre essa
rotina ser ou não o fator da longevidade, mas admitem que muitas hábitos
deveriam ser copiados.
O local teria sido fundado por um grupo de soldados do
exército de Alexandre, o Grande, durante sua campanha na Índia, segundo lendas
locais. Rentemente pesquisadores publicaram um artigo falando sobre esse povo
diferente dos demais da região, tendo sua origem no DNA de antigos povos
europeus.
Via - Tô no cosmos
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