Nesta quarta-feira 6, Cunha enviou ofícios aos líderes
partidários pedindo que eles indiquem os deputados que irão integrar a comissão
que analisará o pedido de impeachment, que havia sido arquivado pelo presidente
da Câmara em dezembro passado.
Após o arquivamento, o autor do pedido, o advogado mineiro
Mariel Marra, recorreu ao STF. Responsável por analisar o caso, Marco Aurélio
Mello acatou o recurso e entendeu que Cunha não poderia ter arquivado o pedido
por decisão própria, mas sim criado uma comissão de parlamentares para avaliar
o caso.
Na última terça-feira, Cunha chamou a decisão do ministro de
"absurda". Em resposta, o ministro do Supremo disse ser
"impensável que não se observe uma decisão do Supremo". "A
decisão não é do cidadão Marco Aurélio, é do Supremo e deve ser observada. (Se
houver descumprimento) é crime de responsabilidade e sujeito a glosa
penal", alertou o magistrado.
Via – Brasil 247
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