Michael Lowy |
A vitória de Aécio Neves representaria uma dramática
regressão social e política, tanto ao nível interno do país como na sua
política internacional.
Tenho muitas críticas a Dilma. Acho que fez demasiadas
concessões aos bancos, ao agronegócio, ao capital. Por isso dei todo meu apoio
a Luciana Genro no primeiro turno. Mas o Senhor Aécio não fará "concessões".
Ele é o representante direto dos bancos, do agronegócio, da
oligarquia financeira, das classes dominantes. Ele é o candidato da Bolsa de
Valores, do imperialismo americano, do Clube Militar (os aposentados da
ditadura). Sua vitória representaria uma dramática regressão social e política,
tanto ao nível interno do país como na sua política internacional.
Na minha opinião, a única forma de evitar este desastre é
votar por Dilma.
Tenho muitas críticas a Dilma. Acho que fez demasiadas
concessões aos bancos, ao agronegócio, ao capital. Por isso dei todo meu apoio
a Luciana Genro no primeiro turno. Mas o Senhor Aécio não fará
"concessões". Ele é o representante direto dos bancos, do
agronegócio, da oligarquia financeira, das classes dominantes. Ele é o
candidato da Bolsa de Valores, do imperialismo americano, do Clube Militar (os
aposentados da ditadura). Sua vitória representaria uma dramática regressão
social e política, tanto ao nível interno do país como na sua política
internacional. Na minha opinião, a única forma de evitar este desastre é votar
por Dilma.
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7 motivos para o Brasil reeleger Dilma
Li nos últimos dias que a presidente do Brasil corre o risco
de não ser eleita e fiquei chocado com a notícia. Nos últimos 10 anos o governo
atual mudou a maneira como o Brasil é visto na Alemanha. Se antes víamos apenas
um país de terceiro mundo, agora nós sabemos que o Brasil é uma potência
econômica.
Para os brasileiros eu diria 7 simples motivos para reeleger
o atual governo.
1. Durante a crise mundial (2008-2013) a economia brasileira
cresceu quase 5 vezes mais que a alemã.
2. A taxa de desemprego na Alemanha duplicou durante a crise
mundial enquanto a brasileira surpreendentemente abaixou. Na Itália, por
exemplo, 12.3% das pessoas estão desempregadas e na Espanha 24.5%. O atual
governo brasileiro protegeu o emprego das pessoas enquanto as nações europeias
protegeram o DINHEIRO dos bancos.
3. Apesar de a Alemanha ter um bom governo, em 2014 a
economia brasileira vai, de novo, crescer mais que a alemã.
4. Durante a crise mundial (2008-2014) o IDH alemão diminuiu
de 0.940 para 0.911. EUA diminuiu de 0.950 para 0.914, o espanhol de 0.949 para
0.869. Enquanto as maiores economias do mundo sofreram esses efeitos, Brasil
aumentou seu IDH de 0.710 para 0.744. Ainda distante do primeiro mundo? Sim.
Mas no caminho certo de ascensão.
5. A desigualdade social cresceu em todos os países europeus
enquanto diminuiu no Brasil. Continuando no mesmo caminho, em apenas 10 anos o
Brasil alcançará o nível de desigualdade dos EUA.
6. O discurso de Roussef nas Nações Unidas inspirou o mundo
inteiro contra a espionagem dos EUA. Depois disso, nossa primeira-ministra
Merkel e outros líderes nacionais se pronunciaram contra Obama. Pela primeira
vez um país de terceiro mundo teve coragem para enfrentar o governo
estadunidense.
7. O atual governo de Lula e Roussef mudou a maneira como o
Brasil é administrado. Se antes era um país de terceiro mundo trabalhando para
os EUA e o mercado financeiro, hoje trabalha para as pessoas.
A Alemanha tem corrupção. Na Europa temos corrupção assim
como nos EUA e no Brasil e, infelizmente, isso nunca vai mudar, não importa
quem esteja no governo. Mas se há um país que enfrentou a crise mundial e
melhorou a vida das pessoas como nenhum outro no mundo, esse é o Brasil. E isso
deve ser levado em conta.
Kurt Neuer
Via Blog do Saraiva
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