Morreu na manhã deste sábado, dia 16, no hospital Copa D'Or,
no Rio, o ator Elias Gleizer. Ele estava internado desde quarta-feira, 6 de
maio, após fraturar cinco costelas e perfurar o pulmão durante uma queda de
escada rolante. A causa da morte, comunicada pelo hospital, foi por conta de
complicações que levaram à falência circulatória após uma bronco-pneumonia.
Em 56 anos de carreira, iniciada na TV Tupi, em 1959,
Gleizer participou de mais de 50 novelas, séries e minisséries, sendo seu
último trabalho na novela Boogie Oogie, em 2014. Seu tipo bonachão e seu jeito
doce sempre renderam muitos personagens do mesmo estilo, incluindo 10 padres, e
por isso o carinho da classe, como Bruno Gagliasso em lhe chamar eternamente de
"avô". “Eu fiz mais de cinco novelas com crianças. Eu tenho cara de
vovô. Mas fiz mais novela de padre. Foram dez padres. Também fiz frei, só não
consegui ser bispo”, brincou ele, em depoimento ao Memória Globo, em 2011.
Na Globo, Gleizer iniciou em 1984, a convite de Walther
Negrão, para atuar em Livre para Voar, e se destacou em várias novelas e
minisséries de sucesso, como Direito de Amar (1987), Fera Radical (1988), Tieta
(1989), Explode Coração (1995) e Chiquinha Gonzaga (1999). Seus mais recentes
trabalhos, além da participação em Boogie Oogie, foram Flor do Caribe (2013),
Terra Nostra (1999), Sinhá Moça (2006) e Passione (2010). Ele ainda participou
de Malhação, Zorra Total, e do filme Didi Quer Ser Criança (2004).
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