Tinha tudo para ser um dia comum aquela segunda-feira que
amanhecera ensolarada, o céu azul naquela tranquila manhã interiorana fazia sincronia
com uma Nova Londrina que naqueles idos tempos era uma ilha de paz...
Ninguém imaginava que a calmaria daquele dia era o prenuncio
de um acontecimento que marcaria pra sempre a história da cidade, não há
registro de episódio semelhante na região tampouco no estado, o fato é que
naquele dia, justo e unicamente por sobre o céu de Nova Londrina, a mãe natureza
teve o capricho de mostrar um detalhe de sua imensurável força.
Nunca sabemos o que nos reserva o minuto seguinte, foi assim
naquele dia 27 de Abril de 1981, um dia que amanhecia tranqüilo, Porém, nas
primeiras horas da tarde, mais precisamente as 14h:10 o céu parecia ter
desabado por sobre os telhados , não houve registro de morte, porém, os danos materiais
causados pelos fortes ventos trouxe prejuízo e desespero aos habitantes da
cidade.
Estávamos longe do vertiginoso avanço tecnológico dos dias
atuais, imagine a quantidade de registros visuais teríamos se naqueles dias
houvesse tantos celulares e câmaras digitais como agora?
Mesmo assim Nova Londrina tem documentado em fotos um dos
episódios mais relevantes de sua história, as câmaras Kodak da época guardaram
para posteridade o caos deixado por poucos minutos do vendaval daquele dia
incomum...
Telhados, cercas e muros vieram abaixo, carros foram
arrastados pela força dos ventos, estruturas metálicas contorcidas...
O mundo parecia que ia acabar e a população entrou em pânico, os maiores danos ficaram explícitos na igreja matriz e na inacabada obra onde iria funcionar o cinema de propriedade do Avelino Cola, o futuro cinema nunca aconteceu, morreu embrião, abortado em conseqüência do vendaval daquele dia sem igual, deixando em ruínas o arquitetônico prédio onde anos mais tarde vieram funcionar a Caixa Econômica Federal, Correios, Escola Sto Agostinho e outros.
O mundo parecia que ia acabar e a população entrou em pânico, os maiores danos ficaram explícitos na igreja matriz e na inacabada obra onde iria funcionar o cinema de propriedade do Avelino Cola, o futuro cinema nunca aconteceu, morreu embrião, abortado em conseqüência do vendaval daquele dia sem igual, deixando em ruínas o arquitetônico prédio onde anos mais tarde vieram funcionar a Caixa Econômica Federal, Correios, Escola Sto Agostinho e outros.
Hoje, quem tem a partir de 40 anos e morava em Nova Londrina
na época, lembra o alvoroço que o vendaval causou na cidade...
Morava na cidade nesta epoca assisti a catastrofe foi um terror!!!!
ResponderExcluirMorava em Nova Londrina nesta epoca,foi horrivel esse dia! ficamos quase sem casa! porem deu tudo certo e nunca mais aconteceu!!
ResponderExcluirA casa que consta como do meu sogro Maximiliano Bertasi, na verdade é do professor Luiz Valdir Moreira.
ResponderExcluirFoi uma catastrofe,nunca tinha visto nada igual.
ResponderExcluirEu, morava em Diamante do Norte ( cidade natal), e trbalhava em uma Firma de fazer asfalto, e fomos voluntários de vir a Nova Londrina-Pr, e ajudar no que dava e poderia ser feito para amenizar, principalmente na limpeza dos escombros, e manutenção das casas destruidas pelo vendaval. Foram varios dias de muito trabalho. E hoje me vem a lembrança de muitos agradecimentos das pessoas nas quais a gente chegava e eles ficavam ao menos com um sorriso no rosto de ver todos juntos ajudando. Meu nome é Daniel Carvalho.
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